Avaliação da dinâmica de ocupação da terra em Salinópolis/PA com base no modelo Pressão-Estado-Impacto-Resposta (PEIR)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0037

Palavras-chave:

Configuração socioespacial, Variáveis explicativas, Dinâmica de ocupação

Resumo

A configuração socioespacial de uma região é influenciada por pressões que estimulam ou desestimulam a ocupação em função dos interesses da população envolvida. Esse processo é definido tanto por situações atuais quanto pelo processo histórico de ocupação. A identificação dos fatores que definem esse processo é importante para a verificação de tendências, possibilitando verificar as respostas da ocupação do território. Nesse sentido, esta pesquisa busca identificar quais as principais variáveis que explicam a configuração do ordenamento territorial do município de Salinópolis. Para isso, foram realizadas análises do histórico de ocupação da região, obtida por estudo bibliográfico, da variação espaço-temporal da ocupação da área de estudo e da percepção da população acerca das áreas preferenciais do município e seus principais motivadores, obtida pela aplicação de questionários. A análise final e a identificação das variáveis foi realizada pela aplicação do modelo Pressão-Estado-Impacto-Resposta (PEIR). Os resultados preliminares indicaram que as principais variáveis que explicam a dinâmica de ocupação em Salinópolis são: distância ao mar; distância às rodovias PA-444 e PA-124; densidade de malha viária; distância às áreas de maior especulação imobiliária; grau de implantação de empreendimentos; distância às manchas urbanas consolidadas; distância às áreas de menor especulação imobiliária; e distância ao centro comercial.

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Biografia do Autor

Amanda Gama Rosa, Universidade Federal do Pará

Graduada em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, pela Universidade Federal Rural da Amazônia, mestre e doutoranda em Ciências Ambientais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA, na Universidade Federal do Pará, em parceira com o Museu Paraense Emílio Goeldi e Embrapa Amazônia Oriental. Atuou no Laboratório de Modelagem Hidroclimática na Amazônia - LabHCAM, na Universidade Federal Rural da Amazônia, na participação de projetos de pesquisa e orientação de alunos de iniciação científica. Atua, como técnica em gestão de meio ambiente, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, e como professora substituta na Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Capanema. Experiência nas áreas de Geociências, Física do Clima, Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, com foco em modelagem de uso e ocupação da terra, e Licenciamento Ambiental.

Milena Marília Nogueira de Andrade, Universidade Federal Rural da Amazônia

Geóloga, formada na Universidade Federal do Pará (UFPA), com mestrado em Geologia com ênfase em Sensoriamento Remoto pelo Instituto de Geociências (IG/UFPA) e doutorado em Ciências com área de concentração em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA) tendo desenvolvido estágio no exterior na Christian-Albrechts-Universität (Kiel/Alemanha). Fui docente da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) onde colaborei com a criação do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências da Terra e de Geologia. Atualmente sou Professora Adjunta Classe C da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém/PA atuando na graduação no curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis do Instituto Ciberespacial e docente da Pós-Graduação em Gestão de Risco e Desastre na Amazônia (Instituto de Geociências/UFPA). Tenho experiência em mapeamento do meio físico voltado para identificação e análise de riscos e desastres naturais, análise multitemporal de uso e cobertura da terra e geomorfologia fluvial, avaliação de vulnerabilidade socioambiental, e uso de sensores remotos e geoprocessamento voltado ao planejamento ambiental e urbano. Desempenho a função de editora-chefe do periódico Journal of Applied Hydro-Environment and Climate (JAHEC) e sou editora associada do Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi ? Ciências Naturais. 

Cézar Di Paula da Silva Pinheiro, Instituto Tecnológico Vale

Mestre na área de Ciências Ambientais pelo Programa de Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais do Instituto Tecnológico Vale (ITV). Engenheiro Ambiental & Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural Da Amazônia (UFRA, 2020). Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL, 2021). Especialista em Gestão Ambiental e em Ergonomia pela União Brasileira de Faculdades (UniBF, 2021).

Adriano Marlison Leão de Sousa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (2003), Mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (2005) e Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - IPH (2010). É Professor Associado da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA e Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFPA, e membro (autor colaborador) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia, Sensoriamento Remoto e Recursos Hídricos. Atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos Amazônicos, Meteorologia nos Trópicos, agrometeorologia, Hidrologia, Sensoriamento Remoto e Wavelets séries temporais. 

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Publicado

2021-07-15

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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