Análise da distribuição de água na bacia do Rio Apeú através do modelo SWAT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.003.0031

Palavras-chave:

Modelagem hidrológica, Disponibilidade hídrica e SIG

Resumo

A disponibilidade hídrica de uma bacia hidrográfica depende da variabilidade temporal e espacial expressa por várias funções hidrológicas, as quais são influenciadas pelo clima, fisiografia e uso de solo. Este artigo se propôs avaliar espacialmente a distribuição de água na bacia do rio Apeú, através da simulação da produção de água (WYLD) gerada pelo modelo SWAT, durante o período de 2007 a agosto de 2018. Para isso, utilizou-se o modelo SWAT na simulação de diversas informações que compõem o balanço hídrico, em especial a produção de água, a partir de informações de uso e tipo de solo, declividade e dados climáticos obtidos de órgão como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), bem como, características morfométricas calculadas a partir do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Os resultados demonstraram que a WYLD está intimamente ligada com a dinâmica dos usos e ocupações do solo e a morfometria da bacia do rio Apeú, ao longo dos anos analisados, e não somente a sazonalidade das precipitações na região. Ainda, em decorrência das mudanças sofridas pela bacia ocasionaram um aumento em cerca de 30 % das perdas de água e diminuíram em até 60 % a sua produção o que pode ser prejudicial à população que dependem da bacia, para a pesca, transporte, entre outros.

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Biografia do Autor

Joyse Tatiane Souza dos Santos, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Geografia Licenciatura/Bacharelado, pelo Instituto de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará (UFPA/2009). Curso Técnico em Fotogrametria, na área de Geomática e Cartografia, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA/2008), Especialista em Gestão e Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (UEPA/2010), Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA/2012). Atualmente aluna de Doutorado em Ciências Ambientais, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Tem experiência em Modelagem Hidrológica, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Licenciamento de Atividades Rurais.

 

Hildo Giuseppe Garcia Caldas Nunes, Universidade Federal Rural da Amazônia

Bacharel em meteorologia pela universidade federal do pará (ufpa/2008), mestre em ciências florestais pela universidade federal rural da amazônia (ufra/2013) em manejo de ecossistemas florestais e bacias hidrográficas e doutor em agronomia (ufra/2018) em manejo e conservação de recursos naturais. atuo na área de geociências e ciências ambientais, com ênfase em micrometeorologia, hidrometeorologia (modelagem hidrológica e manejo de ecossistemas e bacias hidrográficas), agrometeorologia (modelagem), biometeorologia, climatologia e energia renovável. atualmente estou como pesquisador colaborador do programa large scale biosphere-atmosphere experiment in amazonia (lba/caxiuanã e cuiarana) e no grupo de pesquisa interação solo-planta-atmosfera (ispaam/ufra). possuo experiência em programação e manutenção de estações automáticas e convencionais, modelagem hidrológica e agrícola, saldo de radiação, fluxo de carbono, insolação, precipitação, temperatura e umidade relativa do ar em floresta primária e/ou outros ecossistemas.

Amanda Gama Rosa, Universidade Federal do Pará

Graduada em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, pela Universidade Federal Rural da Amazônia, mestre e doutoranda em Ciências Ambientais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA, na Universidade Federal do Pará. Atua no Laboratório de Modelagem Hidroclimática na Amazônia - LabHCAM, na Universidade Federal Rural da Amazônia. Experiência nas áreas de Geociências, Física do Clima e Geoprocessamento.

Deborah Luciany Pires Costa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2014). Possui Mestrado Profissional em Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável do Programa de Pós-Graduação em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais no Instituto Tecnológico Vale (2017). Atualmente está cursando Doutorado em Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia.Tem experiência na área de Agronomia, atuou nas áreas de Agrometeorologia, Recuperação de áreas Mineradas, Manejo e Conservação de solos, Produção Vegetal e Bioquímica de plantas.

Paulo Henrique Nascimento de Souza, Universidade Federal do Pará

Graduado em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Fui bolsista de Iniciação Científica no Laboratório de Química Ambiental e no Laboratório de Modelagem Hidroclimático da Amazônia. Atuo nas áreas de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Modelagem Ambiental, Recursos Hídricos, Qualidade da Água.

Lucas Belém Tavares, Universidade Federal Rural da Amazônia

Atualmente é estudante de Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Possui formação de Bombeiro Civil na Mega Training Brasil (2013). Atuou como estagiário no Serviço de Saúde Ambiental (SESAM) na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) (2014). Atua na área de Agrometeorologia como estagiário de extensão, tendo por função observador de estação meteorológica. Tem experiência nas áreas de ciências florestais, produção de frutíferas nativas da amazônia e interação solo planta atmosfera.

Adriano Marlisom Leão de Sousa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (2003), Mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (2005) e Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - IPH (2010). É Professor Associado da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA e Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFPA, e membro (autor colaborador) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia, Sensoriamento Remoto e Recursos Hídricos. Atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos Amazônicos, Meteorologia nos Trópicos, agrometeorologia, Hidrologia, Sensoriamento Remoto e Wavelets séries temporais.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento