Comparação de sistemas de produção de pitaya (Hylocereus Costaricensis) com diferentes níveis tecnológicos na Amazônia brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0010

Palavras-chave:

Viabilidade econômica, Sensibilidade econômica, Canais de venda

Resumo

O artigo objetivou analisar a sensibilidade da produção de pitaya (Hylocereus costaricensis) fertirrigada no município de Tomé-Açu/PA. A coleta de dados deu-se através de entrevistas com produtores locais para levantar informações sobre os custos de produção de um hectare (10.000 m²) e compreender as características dos principais canais de comercialização da produção. Para análise dos dados, usou-se o software Excel para a elaboração de fluxos de caixa, cálculo de indicadores de viabilidade econômica e realização de análise da sensibilidade dos custos e preços no intervalo de 2016 a 2018, além de realizar projeções para o ano de 2019 com base na Média Móvel Ponderada (MMP). Na comparação entre o primeiro e o último ano, identificou-se o aumento dos custos de produção, assim como a queda no preço de comercialização no canal principal. Constatou-se, também, um aumento de mais de 23% no valor de investimento inicial e queda da MCU, além do acréscimo no tempo de retorno do investimento. As oscilações nos preços impactaram consideravelmente a rentabilidade da produção no período de 2016 a 2018 e o valor projetado para 2019, sendo que a principal diferença ocorreu entre os anos de 2017 a 2018, nos quais o VPL, a uma taxa desconto de 10% a.a., apresentou retração de R$67.333,82. Observou-se, no entanto, que os indicadores se mostraram viáveis em todos os períodos observados e projetados, com o VPL possuindo resultados positivos em todos os cenários — o IBC > 1 e a TIR > TMA —, comprovando a viabilidade econômica da atividade.

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Biografia do Autor

João Paulo Borges de Loureiro, Universidade Federal Rural da Amazônia

Técnico em Agricultura pelo Instituto de Educação Tecnológica Avançada da Amazônia, Graduação em Administração com Habilitação em Agronegócios pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, Especialização em Marketing pela Faculdade da Amazônia, Mestrado em Saúde e Produção Animal na Amazônia pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência nas áreas administrativa, realização de pesquisas de mercado, elaboração de plano de negócios, análise de viabilidade econômica de projetos de investimentos rurais e mensuração de sustentabilidade organizacional e territorial. Atualmente é professor da UFRA - Campus Parauapebas e Doutorando em Economia e Desenvolvimento Rural pelo programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia. Vencedor do Prêmio Novos Ventos de Boas Práticas em Gestão Pública 2018 e Coordenador da parceria UFRA/VALE/FUNAPE para o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa Mineração e Sustentabilidade em Carajás (MISUC). 

Adriana Paiva dos Praseres Pires, Universidade Federal Rural da Amazônia

Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2009).  Bacharelado em Administração pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Campus Tomé-Açu/Pará) (2018).

Marcos Antônio Souza dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo, graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA, 1997), com especialização em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras (UFLA, 1999), mestrado em Economia pela Universidade da Amazônia (UNAMA, 2002) e doutorado em Ciência Animal - Gestão de Sistemas Pecuários - pela Universidade Federal do Pará (UFPA, 2017). É professor Adjunto II da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), lotado no Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos (ISARH), atuando no ensino de graduação nos cursos de Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia. É professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em Agronomia (PGAGRO-UFRA) e em Reprodução Animal na Amazônia (REPROAMAZON-UFPA/UFRA). Foi Técnico Científico do Banco da Amazônia (entre os anos de 1997 e 2009), desenvolvendo atividades nas áreas de estudos econômicos, planejamento e desenvolvimento regional. Na gestão pública coordenou a área de Estudos Econômicos e Regionais do Banco da Amazônia (entre 2006 e 2009) e foi Pró-reitor Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFRA (entre 2013 e 2017). Atua nas áreas de Economias Agrária e dos Recursos Naturais; Métodos Quantitativos em Economia; Economia e Gestão do Agronegócio; Políticas Públicas, Planejamento e Desenvolvimento Regional.

Fabrício Khoury Rebello, Universidade Federal Rural da Amazônia

Economista, graduado pela Universidade da Amazônia (1990). Doutor em Ciências Agrárias (2012), área de concentração em Agroecossistemas da Amazônia (UFRA/EMBRAPA Amazônia Oriental) e Mestre em Ciências Agrárias, área de concentração em Agriculturas Amazônicas pela Universidade Federal do Pará (2004). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com atuação na graduação e pós-graduação (Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PGAGRO). Foi economista do Banco da Amazônia (entre os anos de 1997 e 2013), atuando na área de estudos macroeconômicos e regionais, onde exerceu a função de Coordenador de Planejamento e Editor Técnico-Científico da Revista Amazônia: Ciência & Desenvolvimento e do Boletim Contexto Amazônico. Atua no magistério superior desde 2001, quando ingressou como professor na Universidade da Amazônia (2001-2012). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Recursos Naturais, Planejamento do Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, Desenvolvimento Rural, Economia Regional e Urbana. Na área da gestão acadêmica foi Coordenador do PARFOR no polo Belém (2013-2017) e membro do Comitê do PIBIC da UFRA (2013-2017), além de assessoramento superior desempenhado na Prefeitura Municipal de Belém (1993-1997) e os cargos assumidos no Banco da Amazônia.

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Publicado

2021-05-28

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