A eletroquímica como fonte de energia no cotidiano do ser humano
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.002.0007Palavras-chave:
Pilhas, Bateria, Descarte, Meio AmbienteResumo
O ser humano utiliza de várias fontes de energia para seu desenvolvimento desde tempos remotos. O uso da energia química, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida cientificamente no século XVIII com a invenção da pilha pelo físico Alessandro Volta. O dispositivo possibilitou entre outros, a invenção do telégrafo, iluminação elétrica e vários aparelhos portáteis. Com o avanço tecnológico, as pilhas e baterias se popularizaram e estão por toda parte, entretanto, ainda não é de conhecimento de todos os usuários seu conceito, composição e forma correta de descarte. A presente pesquisa buscou determinar através de ponto de coleta, a quantidade de pilhas e baterias recolhidas em uma das regiões na cidade de Itajaí (SC). Outro objetivo, além de quantificar, é instruir e sensibilizar a população local sobre a importância de conhecer e destinar corretamente o descarde destes dispositivos. Para atender aos objetivos, foram instalados pontos de coleta no Colégio São José. Aravés de questionário e panfletos informativos foram entrevistados e informados aos usuários das pilhas e baterias sobre funcionamento, composição e a forma correta de descarte. Durante a análise dos materiais coletados, foram observados 20 diferentes fabricantes de pilhas, sendo 68,6% alcalinas e 77,5% no modelo AA. Com relação às baterias, apenas 37,5 % eram de íons lítio. A análise do questionário demostrou que 58% dos usuários não têm ou têm pouco conhecimento da forma correta de descarte. Sobre a composição química, 67% desconhecem e têm pouco interesse em saber, a respeito dos danos à saúde e meio ambiente, somente 58% demostraram possuir certos conhecimentos. É importante considerar que apesar das informações estarem disponíveis à população, de modo geral, ainda se desconhece políticas públicas como, por exemplo, a Logística Reversa e Política Nacional de Resíduos Sólidos que definem de forma clara os ciclos e as formas corretas de descartes desses dispositivos, responsabilisando os consumidores, distribuidores, órgão públicos e fabricantes pelo destino correto.
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