Potencial tóxico, citotóxico e genotóxico de Copaifera langsdorffii desf. Nativa da Amazônia Mato-Grossense
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.001.0010%20Palavras-chave:
Allium cepa, Copaíba, Planta medicinalResumo
A Floresta Amazônica abriga a maior biodiversidade do planeta e possui em sua flora diversas plantas com potencial medicinal, entre elas a Copaifera langsdorffii Desf., utilizada para tratamento de diversas enfermidades como asma, amigdalites e eczemas. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial tóxico, citotóxico e genotóxico de Copaifera langsdorffii por meio do teste Allium cepa. Os experimentos da casca do caule e das folhas de C. langsdorffii foram conduzidos separadamente, para cada um, os bulbos foram organizados em um esquema fatorial (2 x 5 + 2), sendo dois extratos (infuso e decocto), cinco concentrações: 0,002; 0,004; 0,008; 0,016 e 0,032 mg ml-1, e dois controles: água destilada e glifosato (480g/L) a 1%. Foram avaliados o crescimento do sistema radicular (CSR), o índice mitótico (IM), e a frequência de alterações cromossômicas e anormalidades na divisão celular. As maiores reduções de CSR foram encontradas no extrato decocto da casca do caule, na concentração de 0,016 mg mL-1, e os menores valores de IM foram observados na concentração 0,032mg mL-1 em ambos os extratos da casca do caule. A concentração usualmente utilizada apresentou aberrações em todos os extratos aquosos avaliados. A redução do CSR e IM e a presença de aberrações no organismo teste, evidenciaram o potencial tóxico, citotóxico e genotóxico de Copaifera langsdorffii.
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