Percepção do risco a deslizamentos em áreas vulneráveis na Serra Do Bodopitá, Queimadas/PB

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.002.0013

Palabras clave:

Risco, Deslizamento, Geografia

Resumen

Os riscos ambientais associados a deslizamentos crescem em intensidade e a percepção a estes encontra-se num nível de crescimento inversamente proporcional, agravando os fenômenos e expondo os agentes a consequências sociais, econômicas e ambientais alarmantes. Sendo assim, a prevenção é a melhor forma de mensurar o problema e evitar novos desastres, contudo, quando é irremediável, a gestão dos riscos configura-se como uma necessidade. A presente pesquisa objetivou avaliar a percepção da população que reside no município de Queimadas/PB, situado nas encostas da Serra de Bodopitá, frente ao risco geológico-geomorfológico de ocorrência de rolamento de blocos; através da pesquisa de natureza exploratória, com visita de campo. A Geografia do risco vem auxiliar na analise através do conceito de paisagem – percepção do espaço vivido em sua forma, funcionalidade, estrutura e processo – e o lugar com o sentimento de pertencimento que geralmente posiciona a população residente na naturalização do risco evidente. Constata-se que os fatores como: casa própria, proximidade a familia e emprego são as principais variaveis que possibilitam a neutralização da percepição ao risco, pois a sociedade sabe dos risco e do quão pode ser prejuducial, mas os desconsideram.

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Biografía del autor/a

Helena Maria da Conceição de Araújo, Universidade Federal de Campina Grande

Atualmente, doutoranda pelo Centro de Tecnologia e Recursos Naturais. Graduada em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba (2015), Especialista em Análise Regional e Ensino de Geografia pelo Departamento de Geografia da Universidade Federal de Campina Grande (2017) e Mestra em Recursos Naturais, pelo Centro de Tecnologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2019). Tem experiência e atuação nas áreas de espaço urbano, meio ambiente, desenvolvimento sustentável local, áreas de risco geoambiental entre outros. 

Rafael Albuquerque Xavier, Universidade Estadual da Paraíba

possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) e pós-doutorado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (2020). Atualmente é professor doutor-associado da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Coordenador do Grupo de Estudos Geomorfológicos e Hidroecológicos de Ambientes Tropicais (GEGHAT-UEPB). Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UEPB e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPB. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: processos geomorfológicos e evolução da paisagem. Atualmente é conselheiro da União da Geomorfologia Brasileira (UGB). 

Publicado

2021-04-01