Uso de bandejas coloridas para amostragem de Odonata (insecta)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2019.003.0002

Palabras clave:

Libélulas, Coenagrionidae, Inventários, Zygoptera

Resumen

A ordem Odonata reúne os insetos conhecidos popularmente como libélulas. Esses organismos realizam importantes serviços ambientais nos ecossistemas associados a ambientes aquáticos dulcícolas e nas cadeias tróficas. Existem diferentes métodos de amostragem de Odonata adulto em campo, como busca ativa, armadilhas luminosas e malaise, entretanto há poucas informações quanto ao uso de bandejas coloridas para esse táxon, já utilizada para outros grupos de insetos. Nesse sentido o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de amostragem de Odonata por bandejas coloridas. O estudo foi conduzido em áreas de mata e campo associados a ambientes dulcícolas lênticos e lóticos na fazenda escola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Campus Inconfidentes, nos meses de novembro de 2017, fevereiro e março de 2018, utilizando bandejas brancas, azuis, vermelhas e amarelas, totalizando 300 horas de esforço de amostragem por armadilha. Foram coletados 76 espécimes de oito espécies e duas famílias de Odonata As bandejas azuis foram mais eficientes do que as demais para coleta de Odonata. Apesar da eficiência da busca ativa para estudos com libélulas, o presente estudo indica as bandejas coloridas para amostragem desses insetos, seja pela sua eficiência, pelo baixo custo e pela facilidade do uso.

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Biografía del autor/a

Ana Luiza Silva Ribeiro do Vale, Instituto Federa do Sul de Minas Gerais

Estudante do 7º período de Licenciatura em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Inconfidentes. Bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) - Capes. Atuou por um ano como vice-presidente do Centro Acadêmico Charles Darwin do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Inconfidentes. Atual membro discente do colegiado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Inconfidentes.

Marcos Magalhães de Souza, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2000), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2005) e doutorado em Agronomia/Entomologia pela Universidade Federal de Lavras (2010). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, coordenador do laboratório de zoologia, trabalha com artropodas, com ênfase em Vespidae e Odonata. São mais de 40 artigos. Desenvolve ações de extensão, atuando em educação ambiental, ecoturismo e inventários de fauna.

Publicado

2019-12-20

Número

Sección

Conservação da Biodiversidade

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