Determinação das propriedades físicas da madeira de Astronium lecointei Ducke

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.003.0012

Palavras-chave:

Contração, Inchamento, Propriedades da Madeira

Resumo

As variações de umidade e da densidade do lenho das árvores são as principais causas dos defeitos de secagem, como o empenamento e fendilhamento das peças de madeira. A umidade de equilíbrio deve ser determinada para o local onde a madeira será empregada. Este trabalho teve como objetivo a caracterização tecnológica da madeira de Astronium lecointei Ducke, definindo dessa maneira as aplicações adequadas para a espécie. A espécie apresentou 0,815 g/cm³ de densidade, densidade aparente seca de 0,726 g/cm³, sendo maior que a densidade básica, que apresentou o valor de 0,658g/cm³. O inchamento linear da madeira de Astronium lecointei Ducke foi de 0,126%, 1,294% e 0,475%, correspondendo respectivamente a longitudinal, tangencial e radial e o inchamento linear. Astronium lecointei Ducke apresentou Anisotropia dimensional de inchamento (Ai) = 0,553 e Anisotropia dimensional de contração (Ac) = 0,568. A madeira de Astronium lecointei Ducke apresentou valores de densidade que a caracterizam como uma madeira de média densidade. Além Disso, apresentou menores valores para o inchamento linear e para a contração volumétrica quando comparada a outras madeiras amazônicas.

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Biografia do Autor

Sarah Stephanie Rebelo Traian Baumann, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Dom Amando(2016). 

Camila Amorim Santa Brigida, Universidade Federal do Oeste do Pará

Acadêmica do curso de Engenharia Florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará e reside na cidade de Santarém no estado do Pará, Brasil.

Livia Karine Lima Rabelo, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual de Ensino Médio Diocesana São Francisco(2016).

Mayra Piloni Maestri, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em engenharia florestal, 2008-2013, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com mobilidade acadêmica para a Universidade Federal de Viçosa (UFV) através do programa Santander Universidade. Mestrado em Ciências Florestais, 2014-2015, pela Universidade Federal Rural daAmazônia (UFRA). E, atualmente, doutoranda em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Foi professora substituta, 2017 - 2019, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Tem experiência na área florestal em manejo de florestas nativas, silvicultura, sistemas agroflorestais, recuperação de áreas degradadas, diagnóstico socioambiental e certificação florestal.

Marina Cardoso de Aquino, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestranda em Engenharia Florestal, com ênfase em Recuperação de Áreas Degradadas na Universidade do Estado de Santa Catarina. Bacharel em Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Atualmente, bolsista FAPESC com o projeto de pesquisa sobre Indcadores Ecológicos em Áreas Degradadas. 

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Publicado

2020-05-25

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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