Atividade antifúngica do extrato de jambu (Acmella oleracea) sobre o crescimento de micelial Rhizoctonia solani

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2021.001.0003

Palavras-chave:

Controle alternativo, Inibição, Fitopatologia

Resumo

R. solani é um parasita necrotrófico, habitante natural do solo. É um fungo polífago, pois ataca diversas espécies vegetais. R. solani pode ser transmitido pelas sementes, porém, raramente isto ocorre, motivo pelo qual a semente não é considerada a principal fonte de inóculo desse patógeno. Esse fungo, estando presente no solo e/ou nas sementes, além de ocasionar perdas significativas na fase de plântulas (falha no estande), pode servir ainda como inóculo para culturas subsequentes. Diante do prejuízo causado por essa doença se fez estudo fúngico da avaliação a atividade do extrato de Jambu em diferentes concentrações sobre o sobre o crescimento micelial do fungo Rhizoctonia solani. foram coletadas 100g das folhas de Jambu, estas foram trituradas no liquidificador até chegar no estado líquido. O Fungo fitopatogênico Rhizoctonia solani foi cedido pelo laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O ensaio antifúngica extrato vegetal utilizou-se o extrato de Jambu acrescentados em Ágar-Batata-Dextrose (BDA). Os discos de micélio do patógeno foram depositados no centro da placa de Petri contendo os tratamentos citados. delineamento experimental do trabalho, foi inteiramente casualizado (DIC) realizado no laboratório de Fitopatologia da própria universidade (UFRA), executado com 5 tratamentos e 5 repetições, denominado de T1, T2, T3, T4 e T5, o T1 foi selecionado para ser o tratamento testemunha. alíquotas do extrato foram condicionadas ao meio de cultura BDA, nas seguintes concentrações: 0 ml, 2ml, 4ml, 6ml e 8ml. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico SISVAR 7.6. interação do extrato vegetal de Jambu sobre a inibição do crescimento micelial de Rhizoctonia solani foi significativo, sendo a maior porcentagem de inibição proporcional ao aumento das concentrações.

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Biografia do Autor

Francimary da Silva Carneiro, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em engenharia florestal pela universidade federal rural da Amazônia-UFRA (2001), mestrado em agronomia com ênfase em genética de população, atuando nos seguintes temas: Genética de populações, genética quantitativa, melhoramento florestal e conservação genética, pela universidade estadual paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP- Ilha Solteira, SP (2010) e doutorado em ciências agrárias na área de concentração em agrossistemas da amazônia, atuando nos seguintes temas: Manejo de floresta nativa e resiliência florestal pós colheita, pela universidade federal rural da Amazônia-UFRA (2016). Atualmente é analista ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade-SEMAS/PA. Possui experiência nas áreas de Legislação ambiental e florestal, resiliência florestal, ecologia florestal, recuperação de áreas degradadas, genética de populações, sistemas agroflorestais, fitopatologia, silvicultura, manejo e colheita florestal de nativas e plantadas, gestão ambiental, segurança no trabalho, licenciamento ambiental, reflorestamento, regeneração natural, uso alternativo do solo e tem experiência na área de Sensoriamento Remoto e geoprocessamento. 

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Publicado

2021-01-20

Edição

Seção

Proteção de Plantas e Fitotecnia

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