Análise da comercialização do tomate no estado do Ceará nos anos de 2014-2018
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2023.004.0006Palavras-chave:
Tomate, Sazonalidade, CearáResumo
O tomate representa uma hortaliça de significativa relevância econômica para o Brasil, posicionando-se como um dos dez principais produtores mundiais, com uma produção anual que supera a marca de 4 milhões de toneladas. No contexto do Nordeste, o estado do Ceará assume a posição de segundo maior produtor, resultado de investimentos na olericultura por parte da agricultura familiar, ficando apenas atrás da Bahia. Diante dessa abordagem, este estudo direciona sua atenção ao fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum L), dada a sua notável importância econômica. Para isso foram coletados dados de preços mensais a nível de produtor, atacado e varejo no período entre janeiro de 2014 a dezembro de 2018 com o objetivo avaliar a variação sazonal do preço, a margem de comercialização e a evolução dos preços de comercialização do tomate no Estado do Ceará, através de ferramentas estatísticas, visando identificar as épocas de baixa e alta dos preços de maneira a auxiliar na redução da instabilidade das receitas dos produtores. As informações necessárias para este estudo foram coletadas no website da CONAB, onde encontra-se séries históricas das principais culturas cultivadas no país. Na conclusão dos resultados obtidos,observou-se que os preços médios anuais cresceram sistematicamente ao longo do período. Quando se trata dos gastos do consumidor com tomates, a maior parte é destinada à compensação das atividades de comercialização (63,68%), distribuída em 48,05% no nível de varejo e 15,63% no nível de atacado. Enquanto isso, o produtor recebe cerca de 36,32% do total das despesas do consumidor.A análise dos índices sazonais é marcada pelo pico nos valoresmanifestando-se em torno do mês de maio indicando um período de entressafra nos setores produtivo e atacadista, seguido por um período de safra de agosto a outubro, em ambos os níveis de comercialização. O nível de varejo apresentou um padrão de safra diferente do produtor e atacadista. Especificamente, nos meses de agosto a outubro, o índice sazonal demonstrou uma tendência marcada de elevação, divergindo, assim, da dinâmica observada nos níveis anteriores.
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