Eichhornia crassipes (Mart.) Solms: impactos do aguapé na região do submédio Rio São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2023.002.0004%20Palavras-chave:
Macrófita invasora, Biomassa, ÁguaResumo
Espécies invasoras tornaram-se a segunda principal causa de extinção e afetam setores produtivos de forma preocupante. A bacia do rio São Francisco sofre com a introdução e chegada de espécies exóticas de animais e plantas nas últimas décadas. Uma delas é a Eichhornia Crassipes difundida globalmente e conhecida por ser uma invasora agressiva que vem deixando um histórico de danos ambientais, sociais e econômicos em cursos d’água, principalmente em regiões de clima tropical. Este trabalho realizou um estudo acerca da presença da E. crassipes na região do submédio do rio São Francisco e seu impacto em alguns setores produtivos. No turismo, áreas de balneários encontram-se interditadas, trazendo prejuízos aos empreendimentos gastronômicos e de passeio fluvial. Na produção de energia e sistemas de adução, a presença dos tapetes verdes causa obstruções e travamento de bombas. Na aquicultura, há perdas produtivas e a necessidade periódica de manejo da espécie e isolamento do perímetro dos tanques-rede. Constata-se que aguapé teve introdução bem-sucedida na região do submédio do rio São Francisco, que vem sofrendo com o deslocamento da biomassa de crescimento assustador. Até o momento não há métodos viáveis de erradicação para a espécie, estando reportado algumas abordagens de controle (físico, químico e biológico), sendo a mais aplicada na região a remoção mecânica.
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