Grupos de fungos e bactérias isolados no trato respiratório de aves marinhas em reabilitação na região costeira da Baixada Santista

Autores/as

  • Bruna Del Busso Zampieri Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Andrea Maranho Universidade de São Paulo
  • Ana Julia Fernandes Cardoso de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS2237-9290.2013.001.0002

Palabras clave:

Aves Marinhas, Reabilitação, Fungos, Bactérias, Manejo

Resumen

O Brasil apresenta diversidade representativa de aves marinhas residentes e migratórias. Muitas dessas aves são encontradas debilitadas nas praias e são levadas para centros de reabilitação para tratamento e posterior soltura. Algumas dessas aves marinhas, devido ao aumento da poluição costeira e próprio estresse do manejo e do cativeiro, podem ser acometidas por doenças bacterianas e fungicas. Dessa maneira, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar as principais espécies de fungos e bactérias presentes no trato respiratório de aves marinhas encontradas debilitadas na região costeira da Baixada Santista. Através das analises microbiológicas foram encontrados seis gêneros principais de bactérias: Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Salmonella sp, Enterococcus sp e Clostridium sp e quatro de fungos: Candida sp, Aspergillus sp, Penicillium sp, Trichophyton sp. Grande parte desses microrganismos faz parte da microbiota desses animais, mas quando existe uma queda na resistência devido ao estresse causado pela migração, falta de alimento, ou mesmo durante o manejo, podem se tornar doenças graves que se não tratadas podem levar a morte das aves. Por isso, é necessário um diagnóstico prévio, para um tratamento eficaz, fazendo que o sucesso na reintrodução ou realocação seja maior contribuindo assim para conservação das espécies.

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Biografía del autor/a

Bruna Del Busso Zampieri, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Mestranda no curso de Pós-Graduação em Microbiologia Aplicada (UNESP - Campus de Rio Claro), bolsista CAPES. Graduada em Ciências Biológicas com habilitação em Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus do Litoral Paulista. Pesquisadora do Laboratório de Microbiologia Marinha (MicroMar), UNESP - CLP. Tem experiência na área de Microbiologia , com ênfase em Microbiologia Aplicada e Ambiental.

Andrea Maranho, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Medicina Veterinaria pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1993) e mestrado em Ciências (Microbiologia) pela Universidade de São Paulo (2005), atuando principalmente nos seguintes temas: medicina de animais aquáticos.

Ana Julia Fernandes Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Organizacao Santamarense de Educacao e Cultura (1986), mestrado em Oceanografia (Oceanografia Biológica) pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Oceanografia (Oceanografia Biológica) pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Microbiologia Ambiental e Oceanografia, com ênfase em Microbiologia Ambiental Aplicada ao Saneamento e Microbiologia Marinha, atuando principalmente nos seguintes temas: Bactérias indicadoras de contaminação em águas marinhas, sedimentos e areias, alça microbiana, microbiologia marinha. É líder do grupo de pesquisa Ecologia de Microrganismos de Ambientes Marinhos (MICROMAR).

Publicado

2014-02-24