Efeito de dois tipos de quebra de dormência na germinação de guapuruvu (Schizolobium parahyba)

Autores

  • Jefferson Carlos Faculdade Guaraí
  • Erick Dias Silva Faculdade Guaraí
  • Laura Pereira de Oliveira Silveira Instituto Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2237-9290.2017.002.0005

Palavras-chave:

Quebra de dormência, Germinação, Schizolobium parahyba

Resumo

O guapuruvu (Schizolobium parahyba) é uma árvore nativa da Mata Atlântica amplamente utilizada em programas de reflorestamento graças ao seu rápido crescimento inicial. No entanto, como a maioria das espécies florestais, estas plantas possuem um tipo de dormência tegumentar característico da família a qual pertencem, a fabaceae. Para superar esta dormência, são encontrados na literatura vários métodos de tratamentos pré-emergência. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de dois tipos de quebra de dormência na germinação de Schizolobium parahyba. Os tratamentos consistiram na imersão das sementes em ácido sulfúrico a 10% por 45min e escarificação mecânica com lixa, além do tratamento testemunha. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições, e para cada repetição foram semeadas dez sementes. Foi calculada a porcentagem de germinação e a velocidade de germinação. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tratamento que obteve maior percentagem de germinação foi o de imersão em ácido sulfúrico, totalizando 98% de germinação das sementes, apesar de significativamente diferentes, o tratamento por escarificação mecânica também apresentou índices de germinação considerável, com 60,5%. Conclui-se que as sementes de Schizolobium parahyba necessitam passar por algum processo de quebra de dormência e que ambos os tratamentos podem se mostrar eficientes, podendo chegar a quase 100% de germinação com uso de ácido sulfúrico a 10% por um período de imersão de 45min.

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Biografia do Autor

Jefferson Carlos, Faculdade Guaraí

Atualmente é Auxiliar de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Guaraí. Tem experiência na área de Botânica. 

Erick Dias Silva, Faculdade Guaraí

Atualmente é Analista de Laboratório da Bunge Brasil SA. Tem experiência na área de Biotecnologia. 

Laura Pereira de Oliveira Silveira, Instituto Federal de Rondônia

Graduada em Zootecnia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Aquidauana. Mestre em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa, na área de Nutrição Mineral de Plantas Forrageiras. Atualmente é professora EBTT do Instituto Federal de Rondônia, Campus de Jaru. 

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Publicado

2018-09-24