Utilização de sistemas forrageiros consorciados no semiárido: uma revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2023.004.0003

Palavras-chave:

Gramínea, Leguminosa, Palma forrageira, Cereais

Resumo

Os sistemas de consórcios têm como objetivo promover um aumento na produtividade das plantas cultivadas por área. Nesse sentido, esta revisão objetivou descrever os principais sistemas forrageiros consorciados que vem sendo utilizado no semiárido. A utilização de sistemas de consórcios entre espécies forrageiras vem demonstrando grande aplicabilidade nos sistemas de produção, por seus ciclos mais prolongados de forragem e melhoria na qualidade do alimento a ser fornecido aos animais. O interesse pelo uso de pastos consorciados vem se destacando junto à crescente busca pela redução dos danos ambientais causada pelos sistemas de produção intensivos, cada vez mais se tem buscado por fontes sustentáveis e economicamente viáveis nos sistemas de produção. O maior destaque em sistemas de consórcios se da na utilização de gramíneas e leguminosas e o consórcio de cereais com leguminosas que tem por objetivo melhorar a melhorar a qualidade da forragem. A palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) tem sido utilizado cada vez mais nos sistemas de consórcios para maximização na produção de forragem por sua eficiência na utilização da água. Outra estratégia está na integração dos sistemas de lavoura e pecuária que tem se tornando um modelo agroecológico chave para remodelar a agricultura do semiárido. O consórcio de diferentes grupos forrageiros é uma alternativa para a resistência das pastagens no semiárido brasileiro, uma vez que os sistemas de consórcio de forrageiras favorecem a recuperação de áreas degradadas e dão subsídio à produção de alimento animal.

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Biografia do Autor

Vanessa Alexandre Vieira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Técnica em Agropecuária e Bacharela em Zootecnia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará campus Crato (IFCE), Mestra em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, campus Ciências Agrárias (UNIVASF), Doutoranda em Zootecnia na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Emanuell Medeiros Vieira , Universidade Federal de Minas Gerais

Possui curso Técnico em Turismo, graduado em Zootecnia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, mestre em Zootecnia pela Universidade Estadual de Montes Claros, foi monitor da disciplina de Equinocultura. Foi bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC, membro do G-PASF Grupo de estudo e pesquisa em pastagem e forragicultura, atualmente é doutorando em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Minas Gerais. 

Maria Letícia Rodrigues Gomes , Universidade Federal da Paraíba

Mestra em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Doutoranda em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba. Especialização em andamento na área de Produção de Ruminantes pela Faculdade Unyleya. Graduada em Zootecnia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará campus Crato. 

Joyanne Mirelle de Sousa Ferreira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Zootecnista, formada pela Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Ciências Agrárias. Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós Graduação em Zootecnia no Centro de Saúde e Tecnologia Rural, da Universidade Federal De Campina Grande. Atualmente, discente do curso de doutorado do Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Pesquisando na área de nutrição de pequenos ruminantes.

Rodrigo da Silva Santos, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Possui Graduação em Engenharia Agronômica (2021) e Mestrado em Ciência Animal (2023) pela Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF. Foi estagiário do Laboratório de Forragicultura da UNIVASF (2019/2020), onde desenvolveu pesquisas na área de Pastagem e Forragicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: morfogênese e produção de plantas forrageiras, manejo de pastagens, fertilidade do solo e conservação de forragens. Possui experiência na criação de pequenos ruminantes em sistemas à pasto. Atualmente é Doutorando em Ciência Animal (UNIVASF) e membro do Grupo de Estudos em Forragicultura Tropical (GEForT/UNIVASF).

Adriane Batista Peruna, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Mestranda em Zootecnia. Possui curso técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano. Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, com experiência na área de Zootecnia, com ênfase principalmente nos seguintes temas: Nutrição animal, grandes ruminantes, alimentação, estacionalidade, produção de carne, e etologia animal. 

Felipe dos Santos Alencar , Universidade Federal do Vale do São Francisco

Zootecnista pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará Campus Crato - IFCE (2019) . Mestre em Ciência animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Petrolina-PE (2023) na linha de pesquisa em Biotecnologia e genética aplicada ao manejo animal, onde trabalhou com triagem de probióticos como terapia alternativa ao uso de antimicrobianos na piscicultura. E atualmente doutorando em Ciência Animal/Univasf, na linha de pesquisa de nutrição animal, com ênfase na carcinicultura de baixa salinidade. 

Janiele Santos de Araújo, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Zootecnista pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Crato (2018). Mestra em Ciência Animal pela Universidade Federal Vale do São Francisco - UNIVASF (2021) com ênfase em nutrição animal de pequenos ruminantes e forragicultura. Doutoranda em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF (2023).

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Publicado

2023-12-29

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