Contaminantes emergentes: O que sabemos dessa temática sob a perspectiva da divulgação científica brasileira?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0024

Palavras-chave:

Divulgação científica, Percepção de risco, Ciência e sociedade, Ciência participativa

Resumo

Diferentes tipos de contaminantes estão presentes no ambiente e fazem parte do nosso cotidiano. Entender como as implicações socioambientais desses compostos são difundidos e compreendidos pela população é essencial. Nesse sentido, a atividade de divulgação científica é uma conexão entre as produções e resultados da área acadêmica e a sociedade, permitindo a democratização da ciência. Para entender como as descobertas científicas chegam até o público em geral, o presente estudo teve como objetivo desenvolver uma revisão sistemática analisando os termos “contaminantes emergentes” e “poluentes emergentes” em sites de divulgação científica brasileiros em termos quali-quantitativos sobre uma temática atual das Ciências Ambientais. Com base nos critérios adotados, 42 de 189 registros dos últimos 13 anos foram analisados. Diferenças no perfil das matérias avaliadas foram encontradas, associadas a expertise dos autores tais como a falta de rastreabilidade da fonte original e as estratégias didáticas aplicadas. Além disso, caraterísticas da ausência de interação do público e transparência da divulgação científica foram observadas. Assim, este estudo fornece subsídios para o desenvolvimento de novas estratégias que minimizem potenciais vieses e garantam a veracidade das informações disseminadas. Também se incentiva a criação de materiais de divulgação científica que envolvam a temática dos contaminantes emergentes com enfoque em diferentes públicos-alvo.

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Biografia do Autor

Rafaela dos Santos Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Faculdade da Região dos Lagos (2010). Especialização em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Veiga de Almeida (2013) e em Ensino de Química pela Universidade Candido Mendes (2018). Mestre em Dinâmica dos Oceanos e da Terra pela Universidade Federal Fluminense (2016), com ênfase em Ecologia Marinha. Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Participou de diferentes projetos atuando principalmente nas áreas de bioincrustação marinha e ecotoxicologia. Tem experiência em Ciências Ambientais, com enfoque em Toxicologia ambiental. Atualmente tem se dedicado a pesquisas com contaminantes emergentes.

Amanda Nogueira Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2017) e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2018-2020). Doutorado em andamento em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Associação Plena em Rede (UFRN).

Viviane Souza do Amaral, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente é professor associado e Coordenadora Geral da Rede em Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (DDMA) . Foi membro da diretoria da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade (ANPPAS) entre 2017 e 2019. Integrou a Diretoria (2020-2022) da Associação Brasileira de Mutagênese e Genômica Ambiental (Mutagen-Brasil). como 1° secretária e na atual gestão (2022-2024) atua como tesoureira da Mutagen-Brasil. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Toxicológica. 

Julio Alejandro Navoni, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Bioquímica pela Universidad Nacional del Litoral (2002), Especialista em Toxicología Categoría III, outorgado pela Asociación Bioquímica Argentina (2009), e doutorado em Farmácia e Bioquímica- Área Toxicologia - Universidad de Buenos Aires (2012). Foi professor da Cátedra de Toxicologia e Química Legal (FFyB-UBA) (2003-2018), colaborador no Curso de Graduação em Farmácia/UFRN (2016-2019) e professor visitante no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais PPgUSRN/IFRN (2018-2022). Atua como professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN) e do Curso de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Associação Plena em Rede (DDMA/UFRN). Além disso, é Vice-coordenador da Rede Radônio no Rio Grande do Norte (RnRN) e do Laboratório de Radioatividade Natural do Rio Grande do Norte (LARANA). E membro da Asociación Toxicologica Argentina e Sócio Fundador da Sociedad Iberoamericana de Salud Ambiental (SIBSA). Tem ampla experiência nas áreas de Bioquímica, Toxicologia e Química analítica, com ênfase em contaminação ambiental e avaliação do risco. 

Publicado

2023-01-08