Anatomia quantitativa de folhas de Eschweilera em uma floresta de terra firme na Amazônia Central
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.011.0012Palabras clave:
Amazônia, Sazonalidade Climática, Modulação estomáticaResumen
Apesar da importância do papel dos estômatos, ainda há uma escassez de estudos que relacionam a anatomia quantitativa e os aspectos climáticos do desenvolvimento da folha, sobretudo para plantas que ocupam o estrato superior do dossel florestal na Amazônia Central. Assim, o estudo teve como objetivo investigar as características da anatomia quantitativa dos limbos foliares de árvores da família Lecythidaceae que fizeram emissão de folhas nas épocas de menor e maior precipitação: período seco e chuvoso, respectivamente, em uma floresta de terra firme na Amazônia Central. O estudo foi conduzido no período de menor e maior precipitação, em uma floresta de Terra firme na Amazônia Central. Os dados meteorológicos do local foram obtidos por conjunto de sensores que estão instalados em uma torre de 80 m de altura. As variáveis foram: (a) temperatura do ar, (b) precipitação, (c) teor de água no solo e (d) umidade relativa do ar. Enquanto que a radiação fotossinteticamente ativa (PAR), foram obtidos diretamente do site da NASA. Foram identificadas na área de estudo, três árvores pertencentes à família Lecythidaceae que fizeram emissão de folhas nos dois períodos sazonais (no período de maior e também no de menor precipitação), ambas do gênero Eschweilera. E destas árvores, coletados um total de 9 galhos, e destes selecionados um total de 27 folhas, das quais foram amostrados 162 campos epidémicos das lâminas foliares. Foi determinada anatomia quantitativa a nível de epiderme nas lâminas foliares. E os parâmetros determinados foram: diâmetros polar (DP) e equatorial (DE) dos estômatos (µm), razão entre DP por DE (DP/DE) que expressa o potencial máximo da abertura estomática, área estomática (AE), densidade estomática e (rE) que indica o número de estômatos (φ) em uma determinada área (φ.mm2), e o índice estomático (IE) expresso em percentagem. A variação entre período mais e menos chuvoso não determinou mudanças em todos os indivíduos da mesma forma, mas as plantas de E. cyathiformis responderam diferentemente a mudança de estação onde uma das plantas modificou a relação DP/DE e a outra mudou o padrão da densidade estomática (rE)sugerindo uma maior elasticidade quanto a variação climática. As mudanças nas condições ambientais, determinadas pela diminuição da chuva na região, determinou aumentos na densidade estomática da planta 92 sem aumentar área estomática total. E para a planta 123 que possui o maior diâmetro de caule determinou amentos dos valores de abertura potencial máxima, razão diâmetro polar e equatorial das células guardas.
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