Micorrízas arbusculares e composição mineral das folhas de espécies usadas na recuperação de clareiras da Província de Urucu, Amazonas.
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.005.0005Palavras-chave:
Ecologia microbiana, áreas degradadas, restauração ambiental, endomicorrizas, acidez do solo, nutrição vegetalResumo
As áreas destinadas à revegetação na região explorada pela Petrobras para a extração de gás e petróleo na Amazônia é constituída de solos com baixa fertilidade e baixo potencial de inoculo de microrganismos benéficos para as plantas. Por isso, a colonização das raízes pelos fungos micorrízicos arbusculares podem acelerar o crescimento e as chances de sobrevivência das plântulas no campo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da associação micorrízica arbuscular em espécies nativas cultivadas em áreas de clareiras visando a revegetação e recuperação de solos degradados e sua relação com os teores de nutrientes foliares. Foram amostradas folhas, solos e raízes de plantas que atingiram índice de colonização por FMAs acima de 10% em 12 clareiras/jazidas da Província Petrolífera de Urucu no mês de julho de 2005. Os teores de nutrientes nas folhas variaram muito entre as espécies. A sequência de macronutrientes acumulados foi K > Ca > Mg > P para a goiaba de anta, palheteira e vermelhinho e micronutrientes Fe >> Zn > Mn para a goiaba de anta, jucá e visgueiro. Os solos se mostraram ácidos, com baixos teores de K, Zn e Mn, porém com altos níveis de P, Al e Fe. A colonização por FMAs variou entre 0 a 34,8%, com a presença apenas de vesículas, não sendo encontrados hifas e arbúsculos. A ausência de hifas sugere falta de contribuição efetiva da associação micorrízica na nutrição das plantas.
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