Dinâmica da regeneração natural após manejo e incêndio em área da Floresta Nacional do Tapajós

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.006.0004

Palavras-chave:

Manejo sustentável, Monitoramento, Parcelas permanentes, Diversidade florística

Resumo

Em áreas de manejo é imprescindível o acompanhamento da estrutura e dinâmica da regeneração natural, tendo por base que esta é de suma importância para o processo de resiliência da floresta e para a reposição do estoque de madeira para futuros ciclos de corte. O monitoramento da vegetação também propicia informações relevantes para o planejamento das atividades de manejo que visam minimizar os impactos a vegetação remanescente. Deste modo, o estudo objetivou avaliar a composição e diversidade florística da regeneração natural em área de manejo de 100 hectares (ha) na Floresta Nacional do Tapajós, no município de Belterra (PA). O trabalho foi desenvolvido em uma Unidade de Produção Anual (UPA 07), onde houve a colheita de madeira no ano de 2012. No final de 2015, ocorreu um incêndio florestal na área, e algumas parcelas foram atingidas pelo fogo. A UPA abrange uma área de 100 hectares (ha). Nesta, foram instaladas, aleatoriamente, 10 parcelas permanentes (PP) de 0,25ha, cada uma com dimensões de (50m x 50m), com um total de 2,5ha amostrados. Na composição florística, detectou-se uma variação entre as espécies mais abundantes da primeira para a segunda e a terceira medição O índice de diversidade para a área de estudo foi constante em dois períodos: antes da colheita e um ano após a colheita, reduzindo no terceiro período de acompanhamento quatro anos após a colheita. As taxas de mortalidade, ingresso e sobrevivência, presentes na tabela 2, mostram que a classe de vara teve a maior taxa de mortalidade, mas também a maior taxe ingresso, contudo as taxas de sobrevivência foram inferiores as da classe de arvoreta, de acordo com cada período de monitoramento. O manejo florestal realizado na área contribuir para o aumento na composição e diversidade florística da área estudada. Contudo o fogo alterou negativamente o número de espécies no terceiro período de monitoramento.

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Biografia do Autor

Maria Soliane Sousa Costa, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará(2017). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal. 

Lia de Oliveira Melo, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1990), mestrado em Biologia Ambiental pela Universidade Federal do Pará (1995) e doutorado em Ciências Florestais pela Universidade de São Paulo (2005). Iniciou a carreira docente em 1992. Atualmente é professor Titular da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo de Florestas Naturais e Crescimento e Produção de Floresta, atuando principalmente nos seguintes temas: inventário florestal, dinâmica de crescimento de florestas, diversidade florística e manejo de capoeiras.

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Publicado

2018-07-03