Efeito da exploração de impacto Reduzido na Florística, estrutura e prognose diamétrica Na Floresta Nacional Do Tapajós, Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0008

Palavras-chave:

Cadeia de markov, Floresta tropical, Distribuição diamétrica, Exploração de impacto reduzido

Resumo

A modelagem da distribuição diamétrica através matriz de transição pode ser uma ferramenta fundamental para estimar a estrutura futura de uma floresta submetida a exploração de impacto reduzido (EIR). O objetivo deste estudo foi realizar a prognose da estrutura diamétrica para uma floresta tropical com histórico de EIR na Flona Tapajós, Pará. Os dados foram coletados do inventário de 10 parcelas permanentes de 50 m x 50 m pertencentes a uma Unidade de Produção Anual (UPA). As medições foram realizadas em 2007, um ano antes da exploração e posteriormente em 2010, 2013 e 2016. Para a projeção foram usadas duas matrizes de transição que foram dos anos 2007-2010 e 2010-2013, e posteriormente comparadas com a distribuição diamétrica real de 2013 e 2016. As distribuições diamétricas reais e projetadas foram comparadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (K-S) a 1 % de significância. Houve maior probabilidade das árvores permanecerem na mesma classes de diâmetro e também verificado a ocorrência do estado absorvente. O método matriz de transição apresentou valores estimados próximos aos reais na qual em todos os anos houve subestimativa no número total de árv ha-1. A projeção da matriz probabilística 2007-2010 foi aderente até 2013 (5 anos após a exploração), enquanto da matriz 2010-2013 foi aderente até o ano de 2016 (8 anos após a exploração), recomendando esta última para a prognose da estrutura florestal. O método de matriz de transição pode ser usado pelo manejo florestal para a projeção da densidade por classe diamétrica após a exploração, mas devendo ter cautela ao realizar para períodos grandes.

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Biografia do Autor

Bruno de Almeida Lima, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Doutorando em Ciências Florestais na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Mestre em Engenharia Florestal na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC-Lages). Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Foi monitor da disciplina de Inventário Florestal e bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/UFOPA. Integrante do projeto de pesquisa Monitoramento da estrutura e dinâmica florestal em áreas submetidas à manejo para exploração de madeira na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, PARÁ. Membro do Laboratório de Manejo em Ecossistemas Florestais (LAMEF) e Laboratório de Dendrometria (UDESC). Possui experiência na área de Manejo Florestal, com ênfase em Inventário Florestal, Mensuração e Dinâmica Florestal.

Marcos Felipe Nicoletti, Universidade do Estado de Santa Catarina

Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado de Santa Catarina. Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Possui Mestrado em Recursos Florestais, na área de Silvicultura e Manejo Florestal, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), pertencente à Universidade de São Paulo (USP). Possui Doutorado em Engenharia Florestal, na área de Manejo Florestal, por meio da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua na área de Recursos Florestais, com ênfase Manejo de Florestas Plantadas, sob os temas: Determinação da Biomassa Florestal, Modelagem Mista, Funções de Afilamento e Sortimento Florestal. 

Thiago Floriani Stepka, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO (2006), mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO (2008) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2012). Foi Professor Titular do curso de Engenharia Florestal da Universidade do Contestado (UnC) de 2012 a 2015 e Professor Colaborador do curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) de 2014 a 2015. Desde 2015 é Professor Adjunto III do curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catariana (UDESC) e Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal na mesma instituição. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Dendrometria, Dendrocronologia, Inventário Florestal e Dinâmica de Florestas. 

Rafael Rode, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2004), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2008) e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2014). Atualmente é professor de ensino superior da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura, Manejo e Planejamento Florestal.

Bruno Rafael Silva de Almeida, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutorando em Ciências Florestais (UNICENTRO), Mestre em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Bacharel em Engenharia Florestal e em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Tem experiência na área de Manejo Florestal, Inventário Florestal, com ênfase em Monitoramento Continuo e Recursos florestais madeireiros e não madeireiros.

Lia de Oliveira Melo, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1990), mestrado em Biologia Ambiental pela Universidade Federal do Pará (1995) e doutorado em Ciências Florestais pela Universidade de São Paulo (2005). Iniciou a carreira docente em 1992. Atualmente é professor Titular da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo de Florestas Naturais e Crescimento e Produção de Floresta, atuando principalmente nos seguintes temas: inventário florestal, dinâmica de crescimento de florestas, diversidade florística e manejo de capoeiras.

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Publicado

2021-08-22

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