A tecnologia como apoio ao meio ambiente: monitoramento da qualidade do ar em edifício público
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.009.0017Palavras-chave:
Dióxido de carbono, Climatização artificial, Qualidade do arResumo
Pensando na redução dos ruídos, o controle da temperatura aparece como forma de dar um conforto a todas as pessoas que adentram o tribunal do júri. Com isso, a qualidade do ar ficou comprometida devido ao efeito cumulativo da concentração de dióxido de carbono e de outros gases que são nocivos à saúde, devido ao grande número de pessoas, através da respiração. Com a falta de equipamentos condicionadores de ar com a função de renovação de ar, o ambiente torna-se ainda mais perigoso, causando desde o excesso de bocejo, mal-estar e até asfixia. O presente estudo teve por objetivo monitorar as concentrações de CO2, a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar no interior da sala da IV Vara do Tribunal do Júri da Capital –PE, que faz uso de climatização artificial. As coletas foram realizadas em fevereiro de 2022 das 9h00 às 15h30min, nos períodos da manhã e tarde, através de equipamento portátil. Utilizou-se como parâmetro de comparação valores recomendados pela Resolução nº 9 da ANVISA. Os resultados ensejaram o conhecimento quanto a qualidade do ar nesse ambiente, com concentração de CO2 que variam entre 957 ppm às 09h27min a 1157ppm às 12h46min, estando acima da taxa de referência de 1000 ppm, a temperatura (°C) entre 25,19 e 27,00, dentro dos padrões e a umidade (RH) entre 59,83 e 69,13, acima da taxa de referência. Aconselha-se, portanto, a implementação de medidas simples como a abertura de portas e janelas nos intervalos dos julgamentos para a renovação do ar, de modo a assegurar conforto, bem-estar aos ocupantes e a redução da concentração de CO2, grande vilão do efeito-estufa.
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