Mentoria formal como estratégia de ação para a formação de competências criativas
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2020.002.0014Palavras-chave:
Mentoria, Estratégia, Cultura, Criatividade, Visão Baseada em RecursosResumo
Este ensaio teórico tem o objetivo de apresentar o processo de mentoria formal, dentro da lógica das funções de mentoria, como uma alternativa estratégica interessante para a formação de classes criativas em oposição à visão tradicional de captação de recursos humanos criativos. O que se percebe é que parte dos estudiosos tem se concentrado na atração de pessoas criativas e num certo determinismo histórico-geográfico que imana valores culturais os quais por sua vez geram, respectivamente, pessoas criativas, classes criativas e, consequentemente, contextos criativos que, a partir daí, se retroalimentariam. Essa lógica é claramente suportada pela abordagem estratégica baseada em recursos, dentro de uma perspectiva cultural, onde pessoas, sua cultura e sua criatividade são elementos valiosos, raros e de difícil imitação. Resultados de pesquisas têm comprovado a validade da mentoria como um mecanismo crítico para o desenvolvimento de talentos em grandes empresas, especialmente no setor público. Como nem sempre é possível, pelo menos em um instante inicial, atrair recursos valiosos em quantidade significante, verifica-se que a formação de tais recursos humanos possa significar uma vantagem competitiva interessante às cidades que têm a pretensão de se destacar competitivamente por tal capacidade de inovação, criatividade e geração de novas perspectivas econômicas, sociais, políticas e, sobretudo, culturais.
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