Contratação pública sustentável em instituições de ensino superiores: melhores gastos, mais planejamento?

Autores

  • Luan Lopes Cardoso Universidade Federal de Santa Catarina
  • Erves Ducati Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rogério João Lunkes Universidade Federal de Santa Catarina
  • Elisete Dahmer Pfitscher Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2017.003.0011

Palavras-chave:

Licitações Sustentáveis, Contratações Públicas Sustentáveis, Plano de Desenvolvimento Institucional, IES Públicas Federais

Resumo

Resumo

O objetivo geral desse trabalho visa comparar as quantidades e os gastos relacionados às contratações sustentáveis das Instuições de Ensino Superior (IES) vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), dos anos de 2011 até 2016, com seus respectivos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDIs) vigentes em 2015. A pesquisa quanto aos objetivos, é enquadrada como descritiva, em relação à abordagem do problema, a pesquisa é qualitativa. Utilizou-se de dados disponibilizados pelo Governo Federal e pelas instituições estudadas, buscados por meio de levantamento de dados - Painel (Compranet) – e também análise documental dos PDIs das instituições vigentes em 2015, ou seja, fonte de dados secundárias. A relação inicial conta com 116 instituições, no entanto, foram excluídas aquelas inativas; instituições que não são IES; e IES que não publicaram seu PDI, restando então, 95 instituições a serem analisadas. Como conclusão pode-se afirmar que apesar de todas as instituições de ensino superior estarem obrigadas a publicarem seus PDIs, nos pareceu que isso ocorre para cumprir uma determinação legal, visto que com relação a contratações sustentáveis, das instituições analisadas uma pequena minoria apresenta algo em seus PDIs. Além disso, o estudo permite afirmar não há preocupação com os gastos relacionados a contratações sustentáveis pelas instituições, pois na análise de 5 anos, o percentual das contratações sustentáveis é de 0,03%, enquanto que as não sustentáveis representam um percentual de 99,97%.

 

 

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Biografia do Autor

Luan Lopes Cardoso, Universidade Federal de Santa Catarina

Luan Lopes Cardoso é contador da Universidade Federal de Santa Catarina, chefe do Setor de Ações Judiciais e Controle de Pagamento e Pessoal da Coordenadoria de Pagamento de Pessoal do departamento de Administração de Pessoal da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Meste em contabilidade pelo Centro Sócio-econômico da Universidade Federal de Santa Catarina, graduado em Ciência Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina

Erves Ducati, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Administração pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (1977), graduação em Ciências Contábeis pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (1979) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999). Atualmente é docente magistério superior da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente nos seguintes temas: Custos industriais e de serviços, Cooperativismo, Contabilidade e administração de empresas rurais, Agronegócio.

Rogério João Lunkes, Universidade Federal de Santa Catarina

possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996), mestrado (1999) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), Pós-Doutorado pela Universidad de Valëncia-Espanha (2011). Atualmente é professor Associado III da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ciências Contábeis, com ênfase em Controladoria e Contabilidade Gerencial, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento, controle e sistema de informações e instrumentos como, balanced scorecard e orçamento; além de estudos ambientais.

Elisete Dahmer Pfitscher, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Santa Rosa (1983), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). Atualmente é Pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental; contabilidade e controladoria ambiental, gestão ambiental, Ciências contábeis, Benchmarking educacional. Pertence a Rede de Mulheres Líderes em Sustentabilidade do Brasil e ao Instituto de Tecnologia de Inovação Aplicada - TEC IDEA.

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Publicado

2017-10-22