Análise da identificação botânica em inventários florestais de planos de manejo sustentáveis no oeste paraense
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.003.0014Palavras-chave:
Política Ambiental, Recursos Naturais, Floresta AmazônicaResumo
O inventário florestal é uma importante ferramenta para o planejamento do manejo florestal sustentável, auxiliando na tomada de decisão quantos aos produtos florestais madeireiros e não madeireiros. Uma das informações mais importantes de um inventário florestal é a identificação botânica ou taxonômica, que usualmente é realizada por parabotânicos/parataxonomistas (mateiros). Estes profissionais normalmente não dispõem de metodologias científicas que garantam a correta identificação taxonômica das espécies, utilizando características morfológicas e nomes vernaculares, que por vezes são bastante variáveis de acordo com a região. O objetivo desta pesquisa é analisar a identificação botânica e taxonômica de inventários florestais de empreendimentos do oeste Paraense que solicitaram licenciamento para Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), com foco especial nas famílias botânicas de menor representatividade (com 01 ou 02 espécies). Como resultado foi verificado uma variedade de problemas e erros relacionados aos nomes científicos e vernaculares apresentados nos projetos, entre os principais: falta do autor, erro na grafia do gênero, erro na grafia do epíteto específico, erro na grafia do autor, nomenclatura desatualizada e uso de sinônimos e/ou nomes não aceitos. Foram encontradas também espécies que não ocorrem na região norte, e outras que nem existe registro de ocorrência no Brasil, assim como táxons que não são árvores, mas constavam nos inventários. Sugerimos uma maior rigorosidade na análise destes dados pelos órgãos licenciadores e principalmente um maior compromisso das empresas de consultoria com a coleta e identificação taxonômica das espécies.
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