Encalhes de tartarugas marinhas e a importânica do Parque Nacional da restinga de Jurubatiba como sítio de desova da tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta)
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0004Palavras-chave:
Atlântico Sul, Ciclo de vida, Conservação, Desova, Tartarugas marinhas, RestingaResumo
Áreas protegidas representam importantes refúgios para diversas espécies da fauna, amenizando os impactos antrópicos e disponibilizando recursos alimentares e sítios reprodutivos. Neste estudo foi analisado o padrão de encalhes de tartarugas marinhas e a importância da maior área protegida de restinga do Brasil, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro, Brasil, como potencial sítio de desova para Caretta caretta. Foram registrados, por monitoramento direto nas praias, um total de 352 encalhes entre outubro de 2017 a setembro de 2020. A espécie com maior registro de encalhes foi Chelonia mydas (n = 146), seguida por Lepidochelys olivacea (n =100), Caretta caretta (n = 91), Dermochelys coriacea (n = 11) e Eretmochelys imbricata (n = 4). O maior número de registros de encalhes ocorreu no final do inverno e durante a primavera. Foram registrados 223 desovas, a maioria na primavera e verão, sendo a maioria dos registros de desovas de C. caretta entre novembro e dezembro. A ocorrência de desova na área do Parque demonstra sua importância para a conservação de tartarugas marinhas, já que a ausência de urbanização reduz impactos antrogênicos como sobrepesca, coleta de ovos, atropelamentos e iluminação artificial, o que favorece que estes animais completem o seu ciclo de vida.
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