Aptidão agrícola e uso do solo no zoneamento ambiental da APA Macaé de Cima (RJ)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0010

Palavras-chave:

Zoneamento Ambiental, Uso do Solo, Aptidão Agrícola, Suscetibilidade à Erosão, Agricultura de Corte e Queima.

Resumo

A aptidão agrícola e o uso do solo constituem em dois subsídios importantes para a realização do zoneamento ambiental em Unidades de Conservação (UC). No caso das Áreas de Proteção Ambiental (APA), como fazem parte da categoria de Uso Sustentável e permitem a realização de atividades de uso direto e indireto no seu interior, esses fatores são ainda mais importantes, não apenas para fornecer esses dados, mas, para contribuir para o planejamento de atividades sustentáveis. Nesse estudo de caso, como a região da APA de Macaé de Cima (APAMC) está inserida na região serrana, os fatores geológicos e geomorfológicos também tiveram grandes contribuições, inclusive nos estudos de suscetibilidade à erosão. Através de dados secundários, de análise de aerofotos e de imagens de satélite e de trabalhos de campo foi possível realizar um estudo detalhado desses três aspectos: suscetibilidade à erosão, aptidão agrícola e uso do solo, para a partir deles identificar as atividades mais importantes realizadas na APAMC e a melhor forma de mantê-las de modo sustentado. Observou-se que o manejo agrícola de corte e queima, com o uso do pousio, foi determinante para a manutenção dos expressivos remanescentes florestais encontrados na região, o que levou o zoneamento ambiental a priorizar a manutenção dessa atividade, por considerar que sua realização não ameaça a preservação ambiental dessa Unidade de Conservação.

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Biografia do Autor

Walison Boy dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação com Licenciatura Plena em Geografia pela Faculdade de Filosofia Santa Doroteia, especialista em História do Brasil pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ) e pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente cursando Pós Doutorado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua como professor na rede da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e na rede municipal da Prefeitura de Macaé. Atuou como docente da rede estadual de educação do Rio de Janeiro entre 2008 e 2021. Atuou na educação superior na UNOPAR e no CEDERJ em cursos de graduação em Geografia, Gestão Ambiental, História e Ciências Biológicas, na modalidade semipresencial. Realizou consultoria ambiental na elaboração de Plano de Manejo de Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima (RJ) e Refúgio da Vida Silvestre do Rio dos Frades (BA) pela Associação Mico Leão Dourado (RJ), Laboratório de Ecologia Aplicada da UFRJ e Tallassa Consultoria Ambiental (RJ). Atualmente é vice coordenador e responsável de socioeconomia e finanças na elaboração do Plano de Manejo do Parque Ecológico do Mico Leão Dourado (RJ).

Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Bacharelado em Ecologia e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979), Especialização em Sensoriamento Remoto pela Universidade Estadual do Rio Claro, Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (1996). Professora Associada na Graduação dos cursos do Instituto de Biologia/Escola Politécnica/UFRJ e Programa de Pós-Graduação da Engenharia Ambiental. Experiência na gestão universitária. Ocupou nos últimos 20 anos os cargos de Direção de Graduação do Instituto de Biologia, Diretor Geral do Instituto de Biologia e Decana do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ e participou como Conselheira de Conselhos Superiores da Universidade. Atua ativamente no campo de conservação/preservação de ecossistemas para a proteção e gestão da biodiversidade e recursos naturais, desenvolvendo pesquisas em torno dos processos ecológicos na sua interface com o homem e a sociedade e participa como Conselheira em vários Conselhos Comunitários de apoios à gestão de Unidades de Conservação e no Órgão Ambiental do Estado do Rio de Janeiro.

Marcelo Motta de Freitas, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Marcelo Motta de Freitas, Geógrafo pela Puc Rio em 1993, Mestre (1998) e Doutor (2003) em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós Doutorado em Geologia pela UERJ (2019). Atualmente pesquisador da PUC Rio na área de Geomorfologia, professor dos cursos de Mestrado e Doutorado em Geografia, e nos cursos de graduação em Geografia e em Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio. Desenvolve projetos de divulgação científica, onde destaca-se os trabalhos realizados de idealizador, roteirista e apresentador do programa de televisão Sobre Rochas no Canal Mais na Tela da GloboSat, os especiais da GloboNews sobre chuvas e deslizamentos, Canal Futura, Globo Universidade, além do projeto da participação como curador e apresentador da Faixa Territórios no Festival de Sustentabilidade LivMundi. Inclui em sua carteira de serviços a elaboração de Estudos de Viabilidade Ambiental, Análise de Risco, Estudos de Impacto Ambiental, Programas Básicos Ambientais, Planos de Manejo de Unidades de Conservação, Zoneamento Ecológico Econômico, Mapeamentos Temáticos, Sustentabilidade Ambiental e Corporativa e Comunicação e Branding Ambiental.

Felipe de Noronha Andrade, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas (Ecologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Tem experiência na área de Geoecologia e Pedologia em temas voltados à análise da paisagem, planejamento territorial e conservação da biodiversidade. Trabalha desde 2013 como biólogo, funcionário público, da Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro (SMAC), lotado na Gerência de Planejamento e Proteção Ambiental. Atua em projetos voltados ao planejamento e monitoramento das dinâmicas de uso e ocupação do solo, mapeamento da cobertura vegetal, indicação de áreas prioritárias para conservação, caracterização ambiental de bacias hidrográficas, planos de manejo de Unidades de Conservação e gestão do território. Compôs o quadro docente (professor agregado) do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio (2013-2021), ministrando as disciplinas Pedologia, Avaliação Ambiental, Práticas de Campo e Biogeografia para o curso de graduação em Geografia da PUC-Rio. Em 2018 ingressou no Doutorado do Programa de Pós Graduação em Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio e integra o Grupo de Pesquisa do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH).

Flavia Colacchi, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Bacharelado e Licenciatura Plena em Biologia pela Universidade Santa Úrsula (1989), especialização em Engenharia Ambiental pela UFRJ (1991) e mestrado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996). Atualmente trabalha no Laboratório de Ecologia Aplicada do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-01-01