Percepção da dor musculoesquelética relacionada ao uso excessivo de smartphone e notebook por estudantes de graduação
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.002.0006Palavras-chave:
Dor muscular, Estudantes, Telefone celular, Transtornos do controle de impulsosResumo
O desenvolvimento tecnológico tem como objetivo facilitar a vida do ser humano, economizando seu tempo e tornando mais fácil o acesso à informação e a comunicação. Porém, o uso excessivo destas, por mais de 2 a 4 horas diárias, associado a posições inapropriadas no período de uso, acumulam lentamente prejuízos para o corpo resultando no aparecimento de dores no sistema musculoesquelético. O objetivo é analisar a percepção da dor e desconforto no sistema musculoesquelético frente ao uso excessivo de smartphone e notebook em estudantes de graduação. A pesquisa foi quantitativa descritiva transversal, sendo selecionados para este estudo, 37 estudantes do Curso de Fisioterapia de ambos os gêneros com média de idade de 21 anos. Para a realização da coleta dos dados foram utilizados, o questionário MCGill, a escala visual analógica (EVA), questionário de Usuários de Tecnologia, e o questionário de Dickinson. A prevalência de tempo de uso diário do smartphone foi de 5 a 6 horas, em relação ao notebook de 2 a 4 horas diariamente, permanecendo maior parte do dia conectada a estas tecnologias, resultando em dores em diversas partes do corpo, principalmente na coluna cervical, ombros e coluna lombar. O estudo demonstrou alta prevalência (76%) de dor musculoesquelética nos entrevistados, sendo assim, é necessária a conscientização do uso destas tecnologias, a fim de prevenir índices de queixas relacionadas ao uso indiscriminado.
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