A importância do prontuário eletrônico para a perícia médica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2020.001.0004

Palavras-chave:

Prontuário Eletrônico, Prova Pericial, Medicina Legal

Resumo

O prontuário eletrônico do paciente (PEP) de forma organizada e concisa possui diversas vantagens, como facilidade de armazenamento, segurança e confiabilidade, com efeitos jurídicos. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a importância dos prontuários eletrônicos nos exames periciais. Foram pesquisados artigos nas Bases de Dados: Pubmed, Scielo, Bireme, além de livros de Medicina Legal e Legislação aplicada. Houve poucas publicações relevantes ao tema, sendo encontradas somente 09 referências; o PEP é um dos documentos mais importantes na questão judicial, sendo cada vez mais utilizado pelos profissionais de saúde; o armazenamento de documentos do PEP em suporte digital apresenta um nível de segurança maior em seus dados. É fundamental que o prontuário eletrônico esteja completo, pois, se estiver incompleto, ilegível ou não existir, o médico legista não poderá utilizar essas informações para fundamentar o laudo pericial. Dessa forma, as Instituições de Saúde têm por dever a manutenção do prontuário atualizado e sob sua guarda, pronto a qualquer momento para consulta, ou por intermédio de pleito judicial ser enviada a cópia fiel ao juízo provocado. Ainda que o prontuário eletrônico seja um dos principais documentos para a perícia médica, não houve muitas publicações de trabalhos científicos para um estudo mais aprofundado do tema. Porém, ainda assim, foi possível perceber que a sua digitalização trouxe uma maior facilidade de acesso, de armazenamento, e de uma segurança jurídica maior tanto para o médico quanto para o periciado.

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Biografia do Autor

Yanne Pinheiro de Araújo, Universidade Tiradentes

Estudante de Medicina da Universidade Tiradentes/SE desde 2015. Possui mestrado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005), Especialização em Saúde Coletiva pela ABO/RN (2001), Graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000). 

Halley Ferraro Oliveira, Universidade Tiradentes

Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade São Francisco (1987) e mestrado strictu sensu pelo Centro de Estudos de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC (2008 )doutorando em ciências da saúde (Centro de Estudos de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC) orientado pelas Doutoras Neusa Falbo Wandalsen e Maria Regina Domingues Azevedo.Pediatra,com área de atuação em adolescência,alergista e imunologsita. Atualmente é professor (adjunto) na Universidade Federal de Sergipe onde ministra aulas teóricas e práticas na pediatria , internato e residência medica em pediatria.Professor adjunto da Universidade Tiradentes -Aracaju - onde ministra aulas de habilidades médicas e ambulatório de pediatria .Coordenador do ambulatório de adolescentes do hospital universitário da UFS ,coordenador do projeto adolescência saudável Serra do Machado - Sergipe e do projeto anjos de Patas.Professor orientador das ligas acadêmicas :LIASE SE e LIAMA. Trabalha como pediatra em vários hospitais de Aracaju.Membro do Departamento Cientifico de adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria 

Brenda Louise Prado Carranza, Universidade Tiradentes

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Ideal(2013).

Marina Guimarães Lima, Universidade Tiradentes

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Módulo(2013).

Renata Calhau Bezerra Chaves, Universidade Tiradentes

Possui graduação em ENFERMAGEM pela Universidade Católica do Salvador (2010). Tem experiência na área de Enfermagem, com atuação em Urgência e Emergência. Estudante de Medicina do nono período pela Universidade Tiradentes (2019).

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Publicado

2020-02-18

Edição

Seção

Ciências Sociais e Humanas em Saúde