Cultura de vigilância: avaliação da incidência de fenótipos críticos de resistência
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.003.0005Palavras-chave:
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Cultura de Vigilância, PrevençãoResumo
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) têm alta prevalência hospitalar, acarretando num grande impacto na saúde, por elevar a morbimortalidade. Com isso, torna-se inerente a realização de medidas preventivas, como a Cultura de Vigilância, através da coleta de swabs, visando detectar os fenótipos críticos de resistência e microrganismos multidrogas resistentes, além de orientar a adoção de medidas que visem diminuir sua propagação. Analisar a prevalência de fenótipos críticos de resistência em pacientes em uma unidade hospitalar de Aracaju/SE. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, com delineamento transversal, referente à prevalência de microrganismos e à ocorrência de fenótipos críticos de resistência isolados a partir de culturas de vigilância de swabs anais, axilares e nasais em uma unidade hospitalar de Aracaju/SE. Das 2.811 amostras de swabs destinadas à pesquisa de fenótipos críticos de resistência (FCR) apresentaram-se positivas em 657 (23,4%). Quanto à distribuição entre os sítios anatômicos analisados, obteve-se positividade em 29,9% das amostras anais, 13,6% nasais e 11,3% axilares. Sendo o ESBL e AmpC os FCR mais encontrados. Apesar da maior prevalência de FCR em amostra anal, torna-se fundamental a pesquisa em diferentes sítios anatômicos. Além de que, as diferenças epidemiológicas de fenótipos isolados em culturas de vigilância remete a necessidade de trabalhos em cada serviço de saúde para que possa determinar o seu perfil etiológico.
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