Prescrição e uso de antidepressivos em adolescentes: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.001.0028Palavras-chave:
Depressão, Adolescência, AntidepressivosResumo
Nas últimas duas décadas, a ocorrência de depressão tem apresentado inclinação crescente entre a população de adolescentes, chamando atenção devido às características da doença se manifestarem de forma mais grave nessa população, decorrendo impacto negativo da doença na sua relação social, familiar e escolar. O tratamento da depressão mais propagado entre psiquiatras decorre do uso de psicofármacos, que de modo geral inibem a recaptação dos neurotransmissores ou diminuem a sua destruição, sucedendo num aumento dos neurotransmissores na fenda sináptica. Conquanto, em se tratando de adolescentes a escolha de psicofármacos deve atentar o menor risco de causar efeitos colaterais, assim como iniciar o tratamento com doses terapêuticas baixas, ao considerar a individualidade e fragilidade de cada organismo. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo geral realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o uso e prescrição de antidepressivos em adolescentes de 10 a 19 anos de idade. Os artigos científicos foram selecionados nas bases de dados eletrônicos do PubMed, LILACS e SciELO, com recorte temporal de 2011 a 2021, e idioma na língua portuguesa. Foi realizada análise detalhada dos artigos científicos, resultando 6 para análise. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina é a classe de antidepressivos de maior uso em adolescentes, sobretudo em virtude de ser de última geração, apresentar menos efeitos colaterais e ter boa adesão ao tratamento.
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