Adsorção de fosfato em solos argilosos altamente absorventes no sudoeste da Amazônia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0001Palavras-chave:
Equação da isoterma de Langmuir, Solos tropicais, Acidez do solo, Capacidade máxima de adsorçãoResumo
Este estudo avaliou a capacidade de fixação de fosfato em solos de diferentes materiais parentais. Avaliamos solos de cinco ambientes no sudoeste da Amazônia brasileira quanto à adsorção e dessorção de fosfato. Amostras de solo de 2,5 g, em repetições, foram equilibradas com 25 mL de solução de CaCl2 0,01 mol L-1 contendo 0, 10, 20, 40, 80, 120, 160, 200, 260 e 320 mg L-1 de P. Após agitação por 24 h, o teor de P na solução de equilíbrio foi determinado e a quantidade de P adsorvido foi calculada por diferença. A equação de Langmuir determinou a capacidade máxima de adsorção de fosfato e energia de ligação. As mesmas amostras foram dessorvidas adicionando 25 mL de CaCl2 0,01 mol L-¹ às amostras e agitando por 24 h no mesmo processo de adsorção. A presença de silicatos de argila altamente absorventes favoreceu a adsorção de fosfato em meio ácido. O processo de adsorção foi associado a sítios reativos representados por esmectitas e ilitas intercaladas com hidroxi-Al em dissolução, que reagem com ânions fosfato, em reações de adsorção e, ou, precipitação química. A capacidade máxima de adsorção de fosfato e a energia de ligação ocorrem em taxas mais altas do que em solos com minerais de óxidos de Fe e Al.
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