Avaliação fitossociológica da vegetação lenhosa de duas restingas no litoral Norte da Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0014Palavras-chave:
Estrato Lenhoso, Estrutura, Plantas Pioneiras, Conservação, Região NordesteResumo
O presente estudo teve como objetivo de analisar a fitossociologia e o nível sucessional do estrato lenhoso em duas áreas de restinga. O levantamento fitossociológico foi realizado na restinga de Massarandupió e Diogo, litoral norte da Bahia, entre 2010-2012, através do método de quadrantes. Foram utilizados cinco transectos paralelos distando 10m entre si, e alocados dez pontos em cada transecto; totalizando 50 pontos em cada área. Nas duas restingas foram identificadas 58 espécies, 42 gêneros e 27 famílias. As famílias mais representativas foram Myrtaceae (13 espécies), Sapotaceae (cinco espécies), Dilleniaceae e Fabaceae (quatro espécies, cada). As espécies de maior dominância foram classificadas como pioneiras. Em Diogo encontrou-se 32 espécies e 19 famílias; em Massarandupió registrou-se 32 espécies e 18 famílias. O valor da similaridade da flora foi 18,75%, demonstrando baixa semelhança entre as áreas. O litoral brasileiro é composto por flora muito heterogênea, em composição de espécies e estrutura, apresentando diferentes formações, ainda que espacialmente próximas. A salinidade do solo e a disposição de nutrientes são fatores que contribuem para a diferença na distribuição das espécies. Entender o processo de regeneração natural da vegetação, através da sucessão ecológica, mostra-se importante para auxiliar em futuras estratégias de recuperação dos ambientes litorâneos.
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