Geotecnologia aplicada à perícia ambiental: o desmatamento ao longo da aerovia entre Boa Vista e Brasília

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0023

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Uso e cobertura, Monitoramento, Políticas PúblicasPolíticas Públicas

Resumo

Entender a história do desmatamento na Amazônia é essencial para prever o futuro desse processo sob diferentes cenários e identificar medidas eficazes para seu controle, evitando os piores impactos. O controle do desmatamento é crucial para prevenir os impactos da perda de floresta atualmente grande parte do processo de desmatamento está fora de controle do governo. O presente estudo tem como objetivo analisar a ocorrência de desmatamento e nos últimos dez anos, em especial no último ano (2018-2019) entre as cidades de Boa vista e Brasília. A área de estudo abrange o raio de 5 Km no entorno da aerovia/aerolinha Boa Vista (RR) – Manaus (AM) – Brasília (DF). Para a análise do desmatamento foi utilizado o banco de dados do PRODES e MapBiomas para aquele os anos de 2008 a 2019 e para este os anos de 2008 a 2018. Assim foi possível comparar os resultados do desflorestamento do PRODES e do MapBiomas, em cada estado e ano a partir da área e porcentagem de desmatamento. Percebeu-se por meio dos dados de desmatamento para o período de 2008 a 2019 que o estado que apresentou maior área desmatada foi o Pará e em segundo lugar o Mato Grosso. Isso se deve tanto por a aerovia ter as maiores extensões para esses dois estados como por eles estarem aumentando as atividades ligadas ao agronegócio, principalmente, da soja e pecuária nas regiões estudadas. Além disso, constatou-se uma diminuição significativa no desmatamento no período de 2008 a 2017 na região de estudo, porém a partir de 2018 esse desmatamento voltou a crescer. Dessa forma, o conhecimento de ferramentas como as utilizadas no estudo é fundamental para o planejamento de políticas públicas mais adequadas e direcionadas para a Amazônia.

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Biografia do Autor

Sarah Brasil de Araujo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Atualmente é mestranda em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale. Possui graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia e graduação em Tecnólogo em Gestão Ambiental pela UNIFAMAZ. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Gestão Ambiental, Auditoria e Perícia Ambiental. 

Jamer Andrade da Costa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professor da Universidade Federal da Amazônia (UFRA), com graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA, Especialização em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Pará - UFPA e Mestrado em Engenharia Civil, na área de Recursos Hídricos pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (PPGEC/ITEC/UFPA)- Conceito 4 CAPES. Possui larga experiência nas áreas de Geotecnologias, Meio Ambiente, Risco e Geociências, com ênfase em Sistema de Informação Geográfica, Cartografia, Processamento Digital de Imagens e Sensoriamento Remoto. Atuando como professor na área de geotecnologias em várias instituições, como no Curso de Especialização em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis Rurais da UFRA, Cursos de Pós-Graduação da Faculdade Ideal (FACI) e do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM), entre outras instituições. 

Francisco Áureo Noronha Filho, Universidade Federal do Pará

Engenheiro Ambiental - UFRA, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - UFPA (2021 - atualmente). Experiência em Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, produção de mapas relacionados a estudos ambientais, geoquímica ambiental, hidrogeologia, hidrografia, focos de calor, desmatamento e uso e cobertura do solo. Possui experiência em laboratório com química analítica e análises relacionadas a geoquímica ambiental, bioindicadores, parâmetros físico-químicos e qualidade da água. Atuando também em análises de metais traços em matrizes ambientais e biológicas através de ICP-MS e Espectrometria de Absorção Atômica na área de geoquímica ambiental do mercúrio em matrizes ambientais (solo, sedimento, água), biológicas e bioindicadores.

Gustavo Francesco de Morais Dias, Instituto Federal do Pará

Atualmente é professor do Instituto Federal do Pará - IFPA. Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2016). Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental pela Universidade Cândido Mendes (2017). Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Cidade de São Paulo (2018). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará (2018). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra e paisagem por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Paisagem e Recursos Hídricos. 

Tatiane Barbarelly Serra Souza Morais, Instituto Tecnológico Vale

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA- Campus Paragominas).Foi bolsista de Iniciação Cientifica por 02 (dois) anos (2014-2015/2015-2016) na área de Produção Vegetal, desenvolvendo atividades de pesquisa e extensão visando a transferência de tecnologias junto aos produtores rurais do nordeste paraense. Possui treinamento na área de produção de mudas, condução e implantação de ensaios com base agroecológica. Mestranda em "Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais" do Instituto Tecnológico Vale - ITV, na área de Ciências Ambientais, na Linha de Pesquisa em Socioeconomia e Sustentabilidade na Mineração desenvolvendo pesquisa no Grupo de Geologia e Recursos Hídricos. 

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Publicado

2021-07-15

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