Relação cota-vazão e ajuste da curva-chave: estudo de caso na bacia hidrográfica do Rio Acre, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.001.0011

Palabras clave:

Relação cota-vazão, Curva-chave, Rio Acre

Resumen

O monitoramento das informações hidrológicas é essencial ao planejamento sustentável e ao gerenciamento dos recursos hídricos. A curva-chave é uma ferramenta importante de gestão, pois através dela é possível estimar a vazão de um rio a partir do nível da água (cota), e vice-versa, possibilitando planejamento urbano a partir da compreensão do comportamento hidrológico do curso d’água. Assim, o objetivo central do presente trabalho foi elaborar a curva-chave para cinco pontos ao longo do rio Acre, utilizando dados das estações fluviométricas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, localizadas em Rio Branco, Brasileia, Xapuri, Assis Brasil e Boca do Acre-AM, a fim de subsidiar a tomada de decisões, especialmente no que diz respeito ao planejamento de ações concernentes à segurança hídrica. Os resultados mostraram-se satisfatórios, com R² acima de 0,94, sendo a curva-chave bem ajustada. Destacou-se a curva-chave atinente ao trecho que compreende a capital acreana, Rio Branco, dada pela equação Q=0,406 (H+2,3)^2,95, com R² de 0,948 e coeficiente de eficiência NS. A análise, para um período de 20 anos, permitiu constatar mudanças no traçado da curva-chave, relacionado com as alterações do curso d’água. Dessa forma, se conclui que a curva-chave é instrumento que auxilia na gestão dos recursos hídricos, pois facilita a estimativa de vazões, mas vale ressaltar a necessidade de continuidade das medições das vazões regulares in loco, devido à dinâmica das características hidráulicas e geométricas do rio ao longo do tempo.

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Biografía del autor/a

Carolina de Lima Accorsi Montefusco, Universidade Federal do Acre

Possui graduação em Bacharelado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Acre (2013) e Especialização em Gerenciamento, Tecnologia e Qualidade da Construção pelo Instituto de Pós-Graduação (IPOG) (2015). Atualmente Engenheira Civil, servidora pública, exerce o cargo de Tecnólogo - Área Construção Civil, Técnica Responsável pelo Laboratório de Hidráulica e Saneamento do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Federal do Acre

Orlan Omar Aguilar Irureta, Centro Universitário Uninorte

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Acre(2015) e especialização em ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES pelo Instituto de Ensino Superior Brasileiro(2019). Atualmente é Professor Horista do UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE LTDA. Tem experiência na área de Engenharia Civil.

Anderson Azevedo Mesquita, Universidade Federal do Acre

Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Acre - Ufac (2009), especialista em Planejamento e Gestão Escolar da Educação Básica (2011) e Mestre em Desenvolvimento Regional - Ufac (2015), doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia. - Unir (2020). Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal do Acre, atuando na área de Geografia Física, Geografia Quantitativa e Ge

Rodrigo Otávio Peréa Serrano, Universidade Federal do Acre

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Acre - UFAC (2000) e Formação Pedagógica em Geografia (2019), mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais pela Universidade Federal do Acre (2005) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Atuou como professor de geoprocessamento e topografia do centro multidisciplinar do CMULT/UFAC Campos Floresta de 2006 - 2010. Atualmente é professor 3º grau da Universidade Federal do Acre da área de cartografia e tem pesquisas em transporte, abrasividade e morfometria de sedimentos fluviais. Tem experiência na área de Engenharia de Energia, com ênfase em aproveitamento hidráulicos e sustentabilidade, atuando principalmente nos seguintes temas: Recursos hídricos, mapeamento, máquinas de fluxo, desgaste por hidroabrasivo e transporte de sedimentos fluviais.

José Genivaldo do Vale Moreira, Universidade Federal do Acre

Graduado em licenciatura plena em Matemática pela Universidade Federal do Acre (2004). Possui Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais (2016), na linha de pesquisa de modelagem de processos hidrológicos. Atualmente é Professor da Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, em Cruzeiro do Sul-AC. Tem experiência na área de Matemática, Estatística e Hidrologia Estatística.

Publicado

2022-07-02

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