Potencialidades e fragilidades da gestão de resíduos sólidos na região metropolitana do vale do Paraíba/SP
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0019Palavras-chave:
Vale do Paraíba Paulista, gestão de resíduos sólidos, planos de resíduos sólidos, resíduos sólidos.Resumo
Por seu desempenho tecnológico e econômico a região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, produz e destina resíduos de diferentes atividades. Apesar disso, existem poucas informações públicas sobre a temática e até 2015 apenas 12% dos municípios haviam elaborado os seus planos de gestão integrada de resíduos sólidos, em atendimento ao regramento federal. Assim sendo, foi conduzida uma pesquisa aplicada com o uso de survey e oficina participativa, abarcando trinta e quatro municípios da região, para avaliar as informações sobre a geração de resíduos sólidos e identificar as fragilidades percebidas pelos gestores públicos locais que culminaram em inexistência dos referidos planos. Dentre os principais resultados verificou-se que os municípios controlam apenas o manejo dos resíduos sólidos urbanos e dos serviços de saúde. Em 2014, os resíduos dos serviços de saúde gerados na região foram destinados adequadamente. Verificou-se maior geração percapita desses resíduos nos municípios de maior porte. Apesar da divergência de dados públicos sobre os resíduos sólidos urbanos gerados na região, existem aterros públicos e privados para os quais esses resíduos vêm sendo encaminhados e esta ação tem sido destacada pelos gestores municipais como o principal ponto positivo da gestão. Verificou-se também que, a alegação dos gestores de inexistência de recursos financeiros e de capacitação técnica não deve ser entendida como a razão para a inexistência dos planos, uma vez que ambos estavam disponíveis no território e não foram devidamente apropriados.
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