Comparação das metodologias enzimática e da fermentação de lactose para estimativa de coliformes em rio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0002

Palavras-chave:

coliformes, Colilert®, fermentação em tubos múltiplos, qualidade das águas.

Resumo

A quantificação de bactérias do grupo coliformes é utilizada mundialmente para a avaliação da qualidade das águas, mas, a metodologia utilizada para sua estimativa na maioria das vezes não tem sido considerada como um fator importante, apesar de estudos já sugerirem isso. Neste contexto, objetivo principal deste trabalho foi comparar as metodologias da fermentação de lactose em tubos múltiplos e do substrato enzimático (Colilert®), utilizadas para a estimativa de coliformes, a partir de amostras de águas superficiais com distintos graus de poluição. Para isso foram selecionadas duas bacias hidrográficas, a bacia do rio Belém em Curitiba/PR que é tipicamente urbana e a bacia do rio Nhundiaquara no trecho da serra do mar paranaense, no município de Morretes/PR. As análises bacteriológicas foram realizadas simultaneamente em laboratório a partir da mesma amostra de água. Os resultados apontaram que a técnica enzimática aparentemente é mais sensível que a da fermentação de lactose na estimativa de coliformes. Mostrando que a escolha da técnica para a determinação do NMP 100 mL-1 de coliformes pode variar a classe do rio perante a “condição de qualidade” (Resolução do CONAMA nº 357/05) das águas. O que pode tornar necessário a fixação de uma metodologia padrão para a avaliação do atendimento ao enquadramento dos corpos hídricos, no âmbito da qualidade bacteriológica.

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Biografia do Autor

Demian da Silveira Barcellos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Engenheiro Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) em 2014. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná na linha de pesquisa em Gestão e Tecnologias Ambientais em 2018. Doutorando em Gestão Urbana pelo PPGTU. Tem experiência nas áreas: gestão de micropoluentes, planejamento e gestão integrada dos recursos hídricos, controle da poluição hídrica, monitoramento de bacias hidrográficas, engenharia sanitária, planejamento urbano e regional.

Harry Alberto Bollmann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

possui graduação em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1983), mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná junto ao Mestrado e Doutorado em Gestão Urbana, e ao Curso de Graduação em Engenharia Ambiental. É membro do LEAD Institute International desde 1994, atuando em temas correlacionados ao Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. É também co-editor da Revista URBE - Revista Brasileira de Gestão Urbana da Pontifícia universidade Católica do Paraná, e revisor das revistas Árvore (Scielo) da Universidade Federal de Viçosa, e da Revista Engenharia Sanitária e Ambiental (Scielo) da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Faz parte do Comitê dos Mananciais da Região Metroplitana de Curitiba e da Câmara Técnica do Karst junto à Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, e é sócio gerente da MBL Engenharia Ltda. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase em Planejamento Ambiental Integrado, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento dos recursos hídricos, assentamentos urbanos sustentáveis, monitoramento da qualidade das águas, avaliação ambiental, bacias hidrográficas urbanas e recuperação de áreas degradadas.

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Publicado

2017-09-15