Uso da metodologia de valoração contigente para o cálculo do valor ambiental do vetor norte do parque estadual do Itacolomi (Mariana – MG)

Autores

  • Pedro Luiz Teixeira de Camargo Universidade Federal de Ouro Preto
  • Arnaldo Freitas de Oliveira Júnior Universidade Federal de São Carlos
  • Valdir Lamim Guedes Junior Universidade de São Paulo
  • Marcilio Baltazar Teixeira Universidade Federal de Ouro Preto
  • Paulo Pereira Martins Junior Université Pierre et Marie Curie

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.003.0025

Palavras-chave:

Economia Ambiental, Parque Estadual do Itacolomi (PEIT), Serviços Ecossistêmicos

Resumo

As Unidades de Conservação (UCs) são as principais estratégias de gestão publica para manter a biodiversidade e o fornecimento dos serviços ecossistêmicos existentes. Dentre as diversas categorias. pode-se destacar os parques, sejam estes nacionais, estaduais ou municipais. O objetivo deste trabalho foi valorar monetariamente o vetor norte da área do Parque Estadual do Itacolomi (PEIT), conhecida como Serrinha, uma área formada por um complexo de cachoeiras utilizadas predominantemente pela população de Mariana, MG. Utilizou-se o Método de Valoração de Contingente (MVC) com base na Disposição a Pagar (DaP) para preservar a área. Os resultados obtidos estimaram DAP de R$ 9,75 (U$ 4,26) e o Valor Ecossistêmico da área que envolve o complexo de Cachoeiras da Serrinha em R$ 1.933.119,83 (U$ 826.402,16). Ressalta-se que as Metodologias de Valoração dos Serviços Naturais, são cada vez mais usadas, apesar de apresentarem imprecisões, mas tem sido recomendadas por apresentarem argumentos fundamentais para que o poder público possa ser pressionado a cuidar e preservar de maneira adequada os bens ambientais.

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Biografia do Autor

Pedro Luiz Teixeira de Camargo, Universidade Federal de Ouro Preto

Graduado em Ciências Biológicas (UFOP-MG), Licenciado em Geografia, Especialista em Planejamento e Gestão da Educação a Distância (UFF-RJ); Gestão Ambiental e Mestre em Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental (UFOP-MG). Atualmente é Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (Linha de Pesquisa: Geologia Ambiental) também pela UFOP-MG. Foi tutor EAD do curso de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) oferecido pela ANA-Itaipu e do curso técnico de Controle Ambiental do IFMG (2012-2015) onde esteve também como Professor Formador da disciplina Economia Ambiental (2015-2016) e atualmente é Professor Mediador a Distância do mesmo curso. Atuou também como Professor de Ciências no Ensino Fundamental e de Biologia no Ensino Médio e EJA. Possui interesse em Geociências Agrárias e Ambientais com destaque para Economia Ecológica e Ambiental com ênfase em Valoração de Recursos Naturais; Pagamentos por Serviços Ambientais e Manejo Florestal com relevância para Identificação Floral e Recuperação de Áreas Degradadas por Ação Antrópica. Área de atuação: Economia Ambiental e Ecológica; Manejo Florístico e Reflorestamento; Biogeodiversidade; Sensoriamento Remoto; Ensino à Distância; Gestão e Educação Ambiental. Faz parte do núcleo Sudeste da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (gestão 2017-2019).

Arnaldo Freitas de Oliveira Júnior, Universidade Federal de São Carlos

Doutor pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar no Departamento de Ecologia e Recursos Naturais em ECONOMIA AMBIENTAL (2003). Mestre pela Universidade Federal de Lavras - UFLA em Fitotecnia, área de concentração: Fitotecnia em Meio Ambiente (1999). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Lavras (1994) Professor em Dedicação Exclusiva do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFET-MG junto ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária - DCTA. Experiência na área de Valoração de Serviços Ambientais (PSA) e Sustentabilidade. Ministra disciplinas de Auditoria Ambiental; Implementação de Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001:04), Gestão Sustentável, Economia Ambiental Aplicada. Professor convidado nos cursos de Mestrado em Sustentabilidade da UFOP e do IFMG ministrando as disciplinas de Valoração de Serviços Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, respectivamente. Linhas de Pesquisa: Serviços Ambientais (Valoração); Pagamento por Serviços Ambientais; e Sustentabilidade. 

Valdir Lamim Guedes Junior, Universidade de São Paulo

Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto, Especialista em Jornalismo Científico (UNICAMP), Educação Ambiental (USP-SC) e em Design Instrucional para EaD (UNIFEI), Doutorando em Educação pela USP. É professor de graduação e pós-graduação no Centro Universitário Senac-Santo Amaro. Desenvolve projetos de pesquisa em meio ambiente e sustentabilidade, Educação à Distância e Educação Ambiental. Têm experiência como professor conteudista, Designer Instrucional, Professor Coordenador de Disciplina e tutor em cursos à distância (UFLA, UFOP, CECEMCA-UNESP, IF do Sul de Minas, Fundação Parque Tecnológico Itaipu e Centro Universitário Senac-Santo Amaro). Em 2012, foi professor-visitante na Universidade Nacional de Timor-Leste, Díli, Timor-Leste, e professor substituto na UNESP de Rio Claro - São Paulo. Atuou como educador na ONG Educadores Sem Fronteiras e no Núcleo de Consciência Negra/USP.

Marcilio Baltazar Teixeira, Universidade Federal de Ouro Preto

Engenheiro Agrimensor pela Universidade Federal de Viçosa - Minas Gerais (2007). Engenheiro de Segurança do Trabalho (Perícia Ambiental) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2010). Mestrado em Engenharia Mineral (Geomecânica e Geotecnia) pela Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais (2011). Doutorado em Evolução Crustal e Recursos Naturais (Geologia Ambiental) pela Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (2014-Atual). Professor Assistente I (Efetivo) de Engenharia da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) - Rio Grande do Sul (2016 - Atual). Associado a ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (2013 - Atual). Associado Representativo da ABMS - Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (2014 - Atual).

Paulo Pereira Martins Junior, Université Pierre et Marie Curie

Graduado em Geologia pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970) e doutorado pela Université Pierre et Marie Curie ? Paris VI, Laboratoire de Géologie Dynamique - Docteur en Science de La Terre (Dr.Sc.T.) em 1977. Atuo como Professor Associado IV no Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal do Ouro Preto. Sou professor no programa ?Evolução Crustal e Recursos Naturais?, área de concentração ?Geologia Ambiental e Conservação de Recursos Naturais?. Também ensino na Rede de Ciência dos Materiais REDEMAT (UFOP ? UEMG) no mestrado e doutorado. Também atuo no mestrado ?Sustentabilidade Sócio Ambiental e Econômica? da Escola de Minas. Desenvolvemos um novo ramo de conhecimento proposto como ?Geociências Agrárias e Ambientais? e ainda outro ?Soluções Integradas em Ecologia, Energia, Economia e Gestão? desde o ano de sua proposição em 1998. Desenvolvemos pesquisas e tecnologia de gestão para bacias hidrográficas, propriedades rurais em amplo espectro de questões. Sou terapeuta psico-corporal de linha Reichiana em ?Terapia Evolucionária Energética do Cerne? formado pela equipe do Core Energetics New York sob direção do Dr. John Pierrakos. Sou também credenciado em ?Cinesiologia Aplicada e Cinesiologia Educacional? pelo ?Three in One Concepts Institute? com sede na Califórnia. Pesquisador em Epistemologia e professor do mestrado e doutorado. Desenvolvemos linha de pesquisa sobre a Era Mesozóica no campo de Geologia Histórica. Recentemente temos trabalhado com soluções de florestamento com suporte de análise sistêmica do território. Desenvolvemos o Sistema de Arquitetura de Conhecimentos em forma para computador pessoal com forte fundamentação epistemológica. Temos desenvolvido sistemas de certificação da qualidade da produção para bacias hidrográficas e propriedades rurais temas geo-ambientais, energia, economia. Estamos em vias de terminar quatro livros para publicação.

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Publicado

2017-05-26

Edição

v. 8 n. 3 (2017): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Fev, Mar, Abr, Mai 2017

Seção

Valoração e Economia Ambiental

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