Avaliação da qualidade microbiológica e físico-química da água consumida em escolas municipais de Divinópolis/MG

Autores

  • Adriano Guimaraes Parreira Universidade Federal de São João Del-Rei
  • Rafael Antonio Oliveira Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.002.0007

Palavras-chave:

Coliformes, Potabilidade, Saneamento

Resumo

Tendo em vista a ausência de informações acerca da qualidade da água consumida em escolas municipais de Divinópolis - MG, o presente trabalho teve como objetivo levantar dados, de natureza microbiológica e físico-química, de amostras de água coletadas em unidades de ensino da cidade a luz da Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde (MS). Com a autorização da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) as coletas foram realizadas nos meses de junho, julho e agosto de 2016, e os experimentos conduzidos no Laboratório de Microbiologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Divinópolis MG e no Laboratório de Química de Proteínas da Universidade Federal de São João (UFSJ) - Campus Centro-Oeste (CCO). Foram assepticamente coletadas amostras em variados pontos de cada unidade escolar: caixa d’água, bebedouro e torneira da cozinha, seguindo manual prático de análise de água da FUNASA - 2013. Foram avaliados 8 parâmetros por ponto divididos em 3 microbiológicos e 5 físico-químicos. Para avaliação da presença de coliformes totais e termotolerantes foi adotada a metodologia do substrato cromogênico e empregada a técnica spread-plate para a contagem padrão de bactérias heterotróficas totais. Em relação aos parâmetros físico-químicos foram analisados cloro residual livre, pH, temperatura, cor aparente e turbidez, conforme protocolos padronizados. Ao longo do desenvolvimento dos trabalhos foram percorridos aproximadamente 420 km e avaliadas amostras de água de 15 escolas, sendo 9 da zona urbana e 6 da zona rural, selecionadas de tal forma a garantir distribuição espacial suficiente para cobrir boa parte da extensão territorial do município. Das 15 escolas analisadas somente 3 atenderam a todos os padrões de potabilidade, representando apenas 20% do total. As demais escolas apresentaram um ou mais parâmetros em desconformidade legal, totalizando 80% das unidades avaliadas.

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Biografia do Autor

Adriano Guimaraes Parreira, Universidade Federal de São João Del-Rei

Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas, Mestre e Doutor em Microbiologia pela Universidade Federal de Viçosa (CAPES conceito 6). Atualmente é professor da UEMG Unidade Divinópolis MG, ministrando aulas nos Cursos de Fisioterapia, Ciências Biológicas e Enfermagem além de técnico da UFSJ Campus CCO onde também desenvolve atividades de pesquisa, sobretudo nas áreas de aplicação de biossurfactantes como inibidores da formação de biofilmes em biomateriais, aplicação dos mesmos como biolarvicidas e análise de qualidade de água.

Rafael Antonio Oliveira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Pós Graduando em Gestão de Produção e Gestão Ambiental; Graduado em Ciências Biológicas; Técnico em Química; Técnico em Segurança do Trabalho; Experiência Profissional em Tratamento de Efluentes Industrias e Sanitários.

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Publicado

2017-01-11