Controle alternativo de podridões pós-colheita em tomate

Autores

  • Roberta Flavia Cipriano Machado Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Solange Maria Bonaldo Universidade Federal de Mato Grosso
  • Carmen Wobeto Universidade Federal de Mato Grosso
  • Carolina de Faria Cabral Paes Pereira e Barros Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Rozineide Pereira Alves de França Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.001.0009

Palavras-chave:

Óleos Essenciais, Solanum Lycopersicum, Características Físico-Químicas

Resumo

O Brasil é um dos grandes produtores de tomate, porém a maior parte da produção destina-se ao consumo interno por não se enquadrar nos padrões internacionais. Neste estudo foi avaliado o efeito de óleos essenciais sobre parâmetros físico-químicos, bem como no controle de patógenos pós-colheita em frutos de tomateiro. Os tratamentos avaliados foram Cantus® (testemunha positiva), água destilada (testemunha negativa), óleos essenciais a 1% de Alecrim (Rosmarinus officinalis), Canela (Cinnamomum zeylanicum), Cravo-da-índia (Caryophillus aromaticus), Copaíba (Copaifera sp.). Os frutos foram imergidos nos tratamentos, incubados em câmara úmida por 24 horas e mantidos em sala climatizada com temperatura de 25ºC. Avaliou-se a redução de massa, cor, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável (SST/ATT), índice de maturação e incidência de patógenos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quarenta e oito parcelas, totalizando 192 frutos. Foram realizadas análises físico-químicas em três períodos, sendo uma avaliação anterior à incubação e duas após. As análises físico-químicas após a incubação foram realizadas ao 3º e 7º dias de armazenamento. As avaliações de incidência de patógenos e maturação foram realizadas diariamente. Para os parâmetros de ATT, SST, pH e SST/ATT não houve alteração decorrente da aplicação dos óleos essenciais, assemelhando-se aos resultados encontrados na literatura. Os tratamentos com óleos essenciais não apresentaram eficiência no controle de patógenos pós-colheita, porém observa-se que óleo de alecrim controlou a maturação dos frutos em pós-colheita.

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Biografia do Autor

Roberta Flavia Cipriano Machado, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira agrônoma graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente é Mestranda no Programa de Genética e Melhoramento de Plantas da Universidade do Estado de Mato Grosso, com ênfase em melhoramento de maracujazeiro azedo e outras fruteiras.

Solange Maria Bonaldo, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (1998), mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Maringá (2001) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (Esalq/USP) (2005). Atuou como bolsista CAPES/PRODOC na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atualmente é professora da UFMT/Campus Sinop, coordenou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, de agosto/2011 a julho/2013. Atua na graduação em Agronomia, onde orienta iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso, estágio supervisionado e monitoria. Tem experiência na área de Agronomia e Fitopatologia, com ênfase em diagnose de doenças, indução de resistência, controle alternativo, atuando principalmente nos seguintes temas: fitoalexinas em sorgo e soja, controle alternativo e purificação e caracterização de moléculas elicitoras/indutoras de resistência a partir de plantas medicinais e leveduras. Na pós graduação atua em projetos de levantamento da biodiversidade de fungos da Amazônia Legal, bioprospecção de extratos de venenos de sapos e orientação de mestrado. Membro da Sociedade Brasileira de Fitopatologia e The American Phytopathological Society. Afiliada ao CREA do Estado do Mato Grosso do Sul e do Paraná. 

Carmen Wobeto, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Química pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2000), mestrado em Agroquimica e Agrobioquimica pela Universidade Federal de Lavras (2003) e doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (2007). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Química e Bioquímica dos Alimentos e das Mat-Primas Alimentares , atuando principalmente nos seguintes temas: análise físico-química de alimentos, qualidade de produtos apícolas.

Carolina de Faria Cabral Paes Pereira e Barros, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação nos Cursos Técnico em Florestas (2009) e Bacharelado em Engenharia Florestal (2015) pelo Instituto Federal de Mato Grosso. Participou de projetos nas áreas de geoprocessamento, ecologia e conservação da biodiversidade, silvicultura e manejo florestal. Estagiou na Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso e na Empresa FLORESTAL Assessoria e Consultoria Ambiental (2015). Atualmente cursa Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, atuando na linha de pesquisa de Biotecnologia e Recursos Genéticos Vegetais.

Rozineide Pereira Alves de França, Universidade do Estado de Mato Grosso

Rozineide Pereira Alves de França, técnica agropecuária com habilitação em agropecuária pela escola agrotécnica federal de caceres (2006-2008) e graduada em ciências biológicas (licenciatura e bacharelado) pela universidade do estado de Mato Grosso. Mestranda em genética e melhoramento de plantas (PGMP) pela universidade do estado de Mato Grosso (Unemat).

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Publicado

2017-08-12