Controle alternativo de podridões pós-colheita em tomate
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.001.0009Palavras-chave:
Óleos Essenciais, Solanum Lycopersicum, Características Físico-QuímicasResumo
O Brasil é um dos grandes produtores de tomate, porém a maior parte da produção destina-se ao consumo interno por não se enquadrar nos padrões internacionais. Neste estudo foi avaliado o efeito de óleos essenciais sobre parâmetros físico-químicos, bem como no controle de patógenos pós-colheita em frutos de tomateiro. Os tratamentos avaliados foram Cantus® (testemunha positiva), água destilada (testemunha negativa), óleos essenciais a 1% de Alecrim (Rosmarinus officinalis), Canela (Cinnamomum zeylanicum), Cravo-da-índia (Caryophillus aromaticus), Copaíba (Copaifera sp.). Os frutos foram imergidos nos tratamentos, incubados em câmara úmida por 24 horas e mantidos em sala climatizada com temperatura de 25ºC. Avaliou-se a redução de massa, cor, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável (SST/ATT), índice de maturação e incidência de patógenos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quarenta e oito parcelas, totalizando 192 frutos. Foram realizadas análises físico-químicas em três períodos, sendo uma avaliação anterior à incubação e duas após. As análises físico-químicas após a incubação foram realizadas ao 3º e 7º dias de armazenamento. As avaliações de incidência de patógenos e maturação foram realizadas diariamente. Para os parâmetros de ATT, SST, pH e SST/ATT não houve alteração decorrente da aplicação dos óleos essenciais, assemelhando-se aos resultados encontrados na literatura. Os tratamentos com óleos essenciais não apresentaram eficiência no controle de patógenos pós-colheita, porém observa-se que óleo de alecrim controlou a maturação dos frutos em pós-colheita.
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