Solos-relevo e áreas agrícolas: correlações com a degradação de solos nos brejos de altitude da Paraíba

Autores

  • Ailson de Lima Marques Universidade Federal de Campina Grande
  • Janaina Barbosa da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Danielle Gomes da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Debora Coelho Moura Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2015.002.0007

Palavras-chave:

Compartimentação Pedo-Geomorfológica, Uso e Ocupação, Manejo de Solos

Resumo

Brejos de altitude são refúgios ecológicos (ilhas) de elevada umidade, encontrados nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio grande do Norte e Ceará, privilegiados com características geossistêmicas superiores, entre as quais, no brejo de altitude de Areia-PB, os solos e o relevo constituem elementos importantes dentro de uma paisagem agraria em estado de degradação de solos. Nesse sentido, esta pesquisa usa o Geoprocessamento e o trabalho de campo e tem por objetivos: classificar e analisar as interações pedo-gemorfológicas do brejo de altitude de Areia (PB), e identificar e discutir os usos e ocupações no Município, com um enfoque na degradação de solos. Os resultados demonstram a estreita relação histórica de ocupação ligada a paisagem formada por Áreas de Preservação Permanentes e transformação destas em áreas agrícolas monocultoras e esporádicas nas duas Unidades Morfo-pedogênicas: Solos Maduros, que abrange o Argissolo vermelho-amarelos eutrófico e o Nitossolo. E Unidade Solos Jovens, que abrange o Neossolo distrófico e o Luvissolo. O entendimento do Meio e das propriedades dos solos, de acordo com a sua capacidade de uso é o primeiro passo de um planejamento agrícola e uso ecológico, numa escala espaço-temporal infinito. Assim entre as principais práticas que poderiam ser adotadas para conservação dos solos no município de Areia estão: reestabelecimento da vegetação nas APPs, como Topos de morros, encostas íngremes, entorno das nascentes e margens dos cursos d’água, rotação de culturas para pousio e plantio em curvas de nível para evitar processos erosivos.

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Biografia do Autor

Ailson de Lima Marques, Universidade Federal de Campina Grande

Aluno de graduação em Geografia, com habilitação em Licenciatura pela Universidade Federal de Campina Grande, campi-CG. Trabalho com Geografia Física e tenho experiência em Geociências, com ênfase em Geomorfologia e Geologia, Biogeografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, e brejos de altitude.

Janaina Barbosa da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

É professora Adjunta na Universidade Federal de Campina Grande na Unidade Acadêmica de Geografia na área de Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Coordenadora de Pesquisa e Extensão da Unidade Acadêmica de Geografia da UFCG. Coordenadora do Laboratório de Cartografia Digital, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto-CADIGEOS dos cursos de Pós-graduação do Centro de Humanidades da UFCG. Líder do Grupo de pesquisa Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto -CAGEOS certificado no CNPQ. Possui graduação (2003), mestrado (2006) e Doutorado em Geografia (Março-2012) todos pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Biogeografia, Sensoriamento Remoto e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, estuário, manguezal, impactos ambientais e degradação ambiental. Atualmente é revisora dos periódicos: Revista Brasileira de Geografia Física (RBGF) e da Revista de Geografia (pós Graduação em Geografia da UFPE). Colaboradora do curso de Pós-graduação em Recursos Naturais da UFCG.

Danielle Gomes da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2005), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2007) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2013). Atualmente é docente da Universidade Federal de Pernambuco e vice-líder do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil/Laboratório de Geomorfologia do Quaternário (GEQUA) da Universidade Federal de Pernambuco, onde atua como pesquisadora. Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia do Quaternário, Cartografia Geomorfológica e Geomorfologia de Ambientes Semiáridos.

Debora Coelho Moura, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Alagoas (1997), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco (2003), doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2008). Prof. Adjunta da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecologia de abelhas e da Polinização, e Comunidade abelha e plantas atuando principalmente nos seguintes temas: abelhas como bioindicador e regeneração ambiental da Caatinga.

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Publicado

2015-04-09