Vertebrados da bacia hidrográfica do Rio Pajeú/Sertão de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.004.0015Palavras-chave:
Avifauna, Fauna da Caatinga, Herpetofauna, Ictiofauna, MastofaunaResumo
Este estudo concentra-se em corroborar a riqueza de espécies para os grupos e status de conservação, oferecendo também uma lista dos táxons ameaçados, endêmicos e exóticos, bem como, informações sobre número de estudos e locais amostrados para essas áreas, para que sejam úteis às políticas ambientais, bem como apoiar as ações de conservação, apontando lacunas de conhecimentos. O trabalho teve como objetivo oferecer um diagnóstico sobre os estudos dos animais vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú, Pernambuco - Brasil, evidenciando a riqueza entre os táxons e o status de conservação das espécies. A pesquisa foi realizada nas bases de dados como SciELO, Portal Brasileiro de Informação Científica (Capes), Web of Science, Google Acadêmico e Scopus de publicações disponíveis online, além de observações pessoais dos pesquisadores autores. Foram registradas 437 espécies de vertebrados na Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú, esses registros distribuídos entre peixes (n=61), anfíbios (30), répteis (62), aves (220) e mamíferos terrestres (31) e alados (33) em um total de 28 publicações. Dessas, 23 spp. encontram-se ameaçadas de extinção, 64 são endêmicas da caatinga e 13 são exóticas. Um total de 38 localidades foi amostrado, tendo como destaque a comunidade do Carro-Quebrado (Triunfo) com maior riqueza de espécies. Os resultados evidenciaram que a região possui cerca de 30% das espécies de vertebrados registradas para o domínio Caatinga, a sua maioria com ampla distribuição na ecorregião. Os dados ressaltam a riqueza de espécies e importância para proteção das áreas mais úmidas, como os municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo e destacamos a necessidade de um maior esforço na criação de unidades de conservação. Ficou constatado que há a necessidade de criação de unidades de conservação, no território da bacia hidrográfica do rio Pajeú, constituindo uma das metas para os planos em combate a desertificação e das mudanças do clima na proteção da biodiversidade de áreas de drenagem. Além disso, há necessidade de impulsionar outras ações que possam dar subsídios à gestão em criar corredores ecológicos, passagem para fauna e monitoramento e fiscalização das áreas da calha do rio Pajeú.
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