Indicador da qualidade da água através de análise fatorial: um estudo de caso na zona portuária de Belém, Amazônia, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0051

Palavras-chave:

Indicadores de Avaliação, Estuário, Baia do Guajará, Métodos Quantitativos

Resumo

A zona portuária de Belém, situada no estuário Guajarino, abriga os portos de Belém, Terminal Petroquímico de Miramar e Porto de Outeiro. Neste sentido, este estudo buscou criar indicadores de qualidade da água, através da análise fatorial que reflitam as peculiaridades e a dinâmica da zona portuária de Belém. Foram feitas amostragens mensais de água ao longo dos anos de 2014 e 2016, em toda zona portuária, englobando os três. Os resultados foram submetidos a análise fatorial (AF) para criação do Indicador de Avaliação Padronizado (IAP), que classificou a qualidade das águas amostradas nas faixas péssima, ruim, regular, boa e ótima. Os resultados mostraram que 46,03% e 42,85% das amostras do porto de Belém ficaram classificadas como péssimas e ruins, respectivamente. O terminal de Miramar apresentou classificação péssima para 46,98% das amostras, e o porto de Belém concentrou 45,98% dessas amostras analisadas na faixa de qualidade ruim; por fim, o Porto de Outeiro também mostrou uma qualidade péssima para 52,58% das amostras. A AF possibilitou uma visão integrada dos dados, mostrando como os efeitos das atividades desenvolvidas ao longo da zona portuária de Belém influenciam a qualidade da água.

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Biografia do Autor

Eder Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Pará

Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1997) e Especialização em Sensoriamento Remoto também pela UFPa (1998), mestrado em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais, área de ecologia aquática e recursos naturais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2012). Atualmente é Professor Assistente IV da Universidade do Estado do Pará, Doutorando em Agronomia ( doutorado em andamento) pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica Ambiental e biogeoquímica, bem como na área de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: geologia e meio ambiente, geoquímica de poluentes metálicos e orgânicos, processamento digital de imagens, modelagens de bacias hidrográficas, entre outros.

Diego Nascimento Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Ambiental e de Energias Renováveis, graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA.

Gilmara Maureline Teles da Silva de Oliveira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (2009), onde atuou como bolsista no laboratório de hidrocarbonetos - UEPA, com análises de elementos traço, qualidade da água e geoquímica ambiental. É especialista em Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Pará. Mestre em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais, na linha de pesquisa manejo e conservação de ecossistemas aquáticos, cursando Doutorado em Desenvolvimento Sustentável (NAEA - Universidade Federal do Pará). É servidora da Universidade Federal Rural da Amazônia no cargo de Engenheira Ambiental. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase em Recursos Hídricos e Estudos de Impacto, atuando principalmente nos seguintes temas: Qualidade da água e dos solos, análise de elementos traço, gestão de resíduos sólidos, licenciamento ambiental, avaliação de impactos ambientais, gestão ambiental e valoração ambiental.

Mario Lopes Silva Junior, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1991), mestrado em Agronomia (1995) e doutorado em Ciências Agrárias (em 2007) pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Professor Associado IV da Universidade Federal Rural da Amazônia. É atualmente vice-coordenador do PPGAgro, tutor do grupo PET Solos, orientador da graduação e pós-graduação. Ministra as disciplinas Nutrição Mineral de Plantas; Qualidade e Sustentabilidade do Solo; Interpretação de Análise de Solo. Orientou vários trabalhos de pós-graduação que tratam da relação solo-planta, com foco na fertilidade dos solos tropicais e a nutrição das plantas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, Nutrição mineral de Plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: matéria orgânica do solo, biomassa microbiana, solos tropicais, relação solo-planta de espécies amazônicas. Coordenou o I e II Encontro Paraense de Ciência do Solo. 

Cristiane da Costa Gonçalves de Andrade, Universidade Federal do Pará

Graduada em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal do Pará (2009). Mestre em Engenharia Civil na Área de concentração: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (2012). Especialista em Gestão, Consultoria, Auditoria, Perícia e Fiscalização Ambiental pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (2012). Já trabalhou na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, 
Diretoria de Recursos Hídricos (SEMA/DIREH). Atua como Supervisora de Relação Porto Cidade e Meio Ambiente na Companhia Docas do Pará - CDP .

Washington Aleksander Savaris dos Santos, Universidade do Estado do Pará

Graduando do curso Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade do Estado do Pará - UEPA. Inglês avançado com certificação pela American School of Languages - ASLAN. Certificado Professor de Língua Inglesa (ESL) pela mesma instituição. Bolsista PIBIC/FAPESPA (2020).

Hebe Morganne Campos Ribeiro, Universidade do Estado do Pará

Possui mestrado em Geologia e Geoquímica pela Universidade Federal do Pará (1992) e doutorado em Engenharia Elétrica Com Ênfase Em Hidrelétricas pela Universidade Federal do Pará (2008). Atualmente é coordenadora do laboratório de hidrocarboneto e Professora Titular da Universidade do Estado do Pará. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, água, contaminantes, monitoramento e qualidade.

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Publicado

2021-01-13

Edição

v. 12 n. 3 (2021): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Mar 2021

Seção

Uso de Recursos Naturais

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