Uma década de pesquisas etnobotânicas na Amazônia legal: o que mais pode ser feito?
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0021Palavras-chave:
Cenários socioculturais, Etnoconhecimento, Floresta tropical, Instrumentos de gestão, Plantas úteisResumo
Os grupos tradicionais da Amazônia possuem formas particulares de ocupação, uso de recursos, geração de serviços e transmissão de conhecimentos de grande valor para sua sobrevivência. O objetivo deste trabalho foi analisar os cenários, desafios e perspectivas dos estudos etnobotânicos na Amazônia Legal por meio de bibliografias e experiências do Grupo de Pesquisa 'Estudos Interdisciplinares em Botânica' (GPEIB), da Universidade Estadual do Pará, na tentativa de refletir sobre as diferentes abordagens propostas nessas singularidades culturais. As 63 bibliografias consultadas abrangem os anos de 2008 a 2018, sendo obtidas com 5 palavras-chave associadas ao termo Amazon nas plataformas SciELO, ScienceDirect e Google Scholar. As experiências do GPEIB contribuíram com informações relacionadas ao tema no período de 2010 a 2018, desenvolvidas em seis municípios paraenses. Observou-se que as plantas desempenham funções e valores na vida social das comunidades. Os dados da pesquisa mostraram esforços intelectuais incipientes para se aproximar da comunidade e gerar respaldo pedagógico, jurídico e cultural, que pode ser aplicado como dispositivos legais, formais e institucionalizados. Faltam diagnósticos participativos para cada grupo investigado, voltados para a elaboração de mapeamentos sociais que ajudem esses grupos a aumentar seus sistemas produtivos e a combater a exploração de seus territórios e a violação de seus modos de vida.
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