Indicadores de qualidade do solo em áreas com diferentes coberturas vegetais no bioma Mata Atlântica, Sudeste do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0001

Palavras-chave:

Fragmento florestal, Matéria orgânica do solo, Massa de agregados

Resumo

The southeast region of Brazil, in the Atlantic Forest biome, has been impacted for a long time, observing today small agricultural areas inserted in a matrix of pastures and forest fragments, the soils being highly modified due to the different forms of use they were submitted. The objective of this study was to evaluate the organic carbon content in the humic fractions on soil organic matter (SOM), the distribution of aggregates in size classes and the porosity and aggregates density variables by means of computed tomography in secondary forest, pasture and agriculture areas in Pinheiral (RJ). Three areas composed of secondary forests with different succession stages and three managed areas were evaluated: Secondary Forest (SF) Initial Stage (SFIS), Medium Stage (SFMS), Advanced Stage (SFAS), mixed managed pasture (MMP), and perennial and annual agriculture (PA and AA, respectively). Three types of samples were collected in different layers: i) deformed samples to quantify carbon in the SOM humic fractions; ii) clods for quantifying the mass of aggregates and later assessing the distribution by diameter classes; and iii) undisturbed samples collected with the aid of an acrylic cylinder to perform computed tomography (CT). Humic substances and aggregate classes below 2.0 mm were the attributes most influenced by the forms of use and/or vegetation cover. The CT technique proved to be efficient in the measurement of the edaphic attribute’s porosity and density of the aggregates, helping in the characterization and separation of the different environments.

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Biografia do Autor

Fernado Silva Coutinho, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Formado no curso de Mestrando em Agronomia e Ciência do Solo no Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ. Atuando principalmente nos seguintes temas: Mata Atlântica, propriedades Físicas e químicas do solo e toposseqüência (2012). Cursou Engenharia Agronômica também pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Luiz Alberto da Silva Rodrigues Pinto, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Pesquisador a nível de doutorado pelo PPGA-CS/UFRRJ. Possui graduação e mestrado em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2017 e 2020, respectivamente). Atua principalmente nos seguintes estudos: indicadores de qualidade do solo; dinâmica da matéria orgânica e da agregação do solo; sistemas de manejo do solo; técnicas de fracionamento físico da matéria orgânica e do fósforo orgânico e inorgânico do solo; biomassa microbiana do solo; e solos de textura arenosa. 

Marcos Gervasio Pereira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Marcos Gervasio Pereira é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), concluiu o doutorado em Agronomia (Ciência do Solo) nesta Instituição em 1996. Atualmente é professor Titular do Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foi chefe do Departamento de Solos, no período de 2000 a 2001. De abril de 2009 até outubro de 2013 foi Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo (CPGA-CS) da UFRRJ. A partir de outubro de 2013 passa a ser Coordenador Substituto do CPGA-CS. É orientador do Curso de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental, na UFRRJ. Bolsista de Produtividade 1B do CNPq e Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Membro da Comissão da CAPES de Avaliação de Programas de Pós-graduação na área de Ciências Agrárias a partir de 2013. Foi Coordenador da 3rd International Soil Judging Contest (RJ, Brasil, 2018). Publicou 470 artigos em periódicos especializados, 59 capítulos de livros e livros e 655 resumos em anais de eventos. Participou em 66 eventos no Brasil. Recebeu 50 prêmios, títulos ou homenagens. Atua na orientação de monografias, trabalhos de conclusão de curso, bolsistas de iniciação científica, dissertações de mestrado, teses de doutorado e supervisão de pós-doutorados nas áreas de Agronomia, Recursos florestais e Engenharia Florestal, Botânica e Ecologia. Recebeu 36 prêmios e/ou homenagens. No período de agosto de 2013 a agostou de 2015 foi 2 Vice-Diretor da Regional Leste da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Vice Diretor da Divisão 3 - Uso e Manejo do Solo, da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, participando ainda da Comissão de Planejamento do Uso da Terra desta Divisão, da qual foi Vice-coordenador. Foi membro titular da Comissão de História, Epistemologia e Sociologia da Ciência da Divisão 4 - Solo, Ambiente e Sociedade (SBCS). No período de 2015 a 2017 passou a ser Diretor da Regional Leste da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e Vice-Coordenador da Comissão 3.3 - Manejo e Conservação do Solo e da Água. A partir de 2019 passou a ser Vice-Diretor do Núcleo Regional Leste, Vice- Diretor da Comissão 1.1. Gênese e Morfologia do Solo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Líder do Grupo de Trabalho ?Publicação das Reuniões de Correlação e Classificação de Solos (RCC)" e Vice- Líder do Grupo de Trabalho ?Soil Judging Contest no Brasil" ambos da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Coordena e participa de projetos de pesquisa relacionados a pedologia, ciclagem de nutrientes e uso e manejo do solo nos Biomas, Caatinga, Floresta Atlântica, Cerrado, Pantanal, Amazônico e Pampa. 

Shirlei Almeida Assunção, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestra e doutora em Agronomia - Ciência do Solo (PPGA-CS). Foi bolsista de Iniciação Científica, pelo CNPq por dois anos, trabalhou com caracterização de solos em ambientes cársticos, no Laboratório de Gênese e Classificação de Solos (LGCS), sob orientação do Dr Marcos Gervasio Pereira. Também foi bolsista da Fundação AGRISUS por 18 meses onde desenvolveu trabalhos com manejo da matéria orgânica em diferentes sistemas de cultivo e colheita da cultura da cana-de-açúcar. Tem experiência em fracionamentos de matéria orgânica e suas interações nos atributos edafológicos do solo e na área de manejo e conservação do solo. Foi bolsista NOTA 10 da FAPERJ durante 12 meses no mestrado. Realizou um estágio de três meses ( abril a julho de 2015) na Universidade de Corunha (UDC) onde realizou analises espectroscópicas (RMN e IV) na fração ácido húmico da MOS. Especialista em Estatística Aplicada pela UFRRJ.

Silver Rodrigues Zandoná, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Pesquisador em Propriedade Industrial (Divisão de Máquinas Agrícolas) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). É examinador de pedidos de patentes de invenção, em primeira e segunda instância administrativa, e atua como assistente técnico do INPI em ações judicias relacionadas às patentes de máquinas agrícolas. Possui graduação em Engenharia Agronômica (UFRuralRJ), pós-graduação em Gestão Ambiental e mestrado em Agricultura Orgânica. 

Fabiana da Costa Barros, Universidade Federal Fluminense

Engenheira Agrícola e Ambiental, formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2018). Bolsista de Iniciação Científica (CNPq) durante 2015-2015; 2016-2017; 2017-2018; 2018-2018. Possui experiência em ciência do solo, engenharia de água e solo, tratamento e disposição de águas residuárias, agrometeorologia e evapotranspiração. Atualmente é mestranda do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Biossistemas da Universidade Federal Fluminense.

Renato Sinquini de Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e atualmente cursando mestrado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo.

Hugo Souza Fagundes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e em Gestão Ambiental pela Universidade Estácio de Sá. Atualmente é monitor de física do solo na UFRRJ, onde também é estagiário no Laboratório de Gênese e Classificação do Solo (LGCS), desenvolvendo pesquisas sobre fertilidade, manejo e conservação dos solos.

Eduardo Henrique Silva e Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Federal do Rio de Janeiro(2013). Atualmente é Bolsista de Iniciação em Extensão da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo.

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Publicado

2020-08-10

Edição

v. 11 n. 7 (2020): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Dez 2020

Seção

Ciências do Solo

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