Teste de auditoria substantiva de sistemas de esgoto usando banco de dados aberto brasileiro: métodos estatísticos para triagem de conformidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.006.0057

Palavras-chave:

Conformidade, Esgoto, Estatisticas

Resumo

O monitoramento de dados e a gestão de informações são ferramentas importantes para a tomada de decisão e direcionamento de investimentos, procedimento fundamental para a efetiva abertura de capital do setor de saneamento. A pesquisa tem como objetivo analisar a correlação do crescimento da população urbana com as variáveis ??de importância para a avaliação do desempenho geral dos sistemas de esgotamento sanitário. O estudo foi desenvolvido com base em dados brutos e indicadores, no período de longo prazo (1999 a 2017), com as informações prestadas pelos próprios prestadores de serviço ao SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). A metodologia consiste na aplicação de um teste substantivo, seguindo as diretrizes da ISO 19.011: 2018, NBC TI 01 e, NBC PI 01: 2012, onde a estrutura é apresentada no formato de revisão analítica. Para a validação do teste, foram utilizadas rotinas estatísticas. Foram elaborados escores para apurar as prováveis ??inconsistências encontradas durante a rotina estatística, onde os resultados, denominados evidências pela auditoria, foram divididos em conformidades e não conformidades, sendo apontadas 19 conformidades e sete não conformidades. Conclui-se que a metodologia utilizada pode auxiliar na avaliação de dados de domínio público e gerar subsídios para gestores e investidores do setor.

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Biografia do Autor

Bianca Harumi Yamaguti Garcia, Universidade Federal de Rondonópolis

Mestre em Gestão e Tecnologia Ambiental - Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), com ênfase em Tecnologias Ambientais. Graduação em Engenharia Civil pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), concluída no ano de 2018, na cidade de Sinop - MT. 

Ricardo Alves de Olinda, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Estatística pela Universidade Estadual da Paraíba, mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2008) e doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica pela Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (2012). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Estatística, professor do quadro permanente do Mestrado em Saúde Pública da Universidade Estadual da Paraíba, professor do quadro permanente do Mestrado em Gestão e Tecnologia Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT, Câmpus de Rondonópolis, foi membro do Grupo de Estudos em Seguros e Riscos ''GESER'' da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, atuou no núcleo de modelagem quantitativa. Revisor dos periódicos: Revista Ciência Agronômica (UFC. On-line), Revista de Economia e Sociologia Rural (Impresso), Revista Agroambiente (UFRR. On-line), Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária (RBPV), Revista Ciência e Natura, Revista Principia e Revista Brasileira de Biometria (RBB). Líder do grupo de pesquisa estatística aplicada e computacional da Universidade Estadual da Paraíba. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Estatística Aplicada, atuando principalmente nos temas de estatística espacial, extremos espaciais, teoria de valores extremos, planejamento e análise estatística de experimentos e estatística multivariada

Domingos Sávio Barbosa, Universidade Federal de Rondonópolis

Possui graduação em Ciências Biológicas pela UFMS (2000), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2003). Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2008) com estágio no exterior na Universidade de Coimbra (Portugal). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aquática, atuando principalmente em estudos de Avaliação de Risco Ecológico integrado (solos e águas) e recuperação ambiental. Pesquisador CNPq SET 3A na empresa Aplysia Tecnologia Ambiental - implantação do Laboratório de Ecotoxicologia Terrestre (2009-2010). Representante da UFMT no Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Lourenço (2014-2015). Membro do Conselho municipal do Meio Ambiente de Rondonópolis (2015-2016). Representante das I.E.S. no Fórum de Combate ao Uso de Agrotóxicos (2016 - atual). Supervisor do Laboratório de Tecnologia e Gestão Ambiental UFMT ? LTGA (2013 ? atual). Coordenador do Laboratório de Poluição Ambiental do NUPEC-FINEP (2016 - atual). Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental (2018 a 2019). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia Ambiental da UFMT (2019 - 2020).

Camila Leonardo Mioto, Universidade Federal de Rondonópolis

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2011), Mestrado e Doutorado em Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos pelo Programa Tecnologias Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2014 e 2016, respectivamente). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), atuando principalmente nos seguintes temas: processamento digital de imagens, análise de bacias hidrográficas, modelagem ambiental, planejamento e análise ambiental. Trabalha com SIGs livres e gratuitos, como o QGIS, gvSIG e SPRING. É Professora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia Ambiental (PGGTA) da Universidade Federal de Rondonópolis. Esteve em licença maternidade entre janeiro e julho de 2019.

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Publicado

2020-07-06

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