Indicadores edáficos para o monitoramento da recuperação de área de preservação permanente degradada

Autores

  • Dhonatan Diego Pessi Universidade Federal de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0003-0781-785X
  • Aguinaldo Antonio Claudio Universidade Federal de Mato Grosso
  • Maíra Guarlot Weis Universidade Federal de Mato Grosso
  • Natacha Gabriela Brun dos Santos Batista
  • Domingos Sávio Barbosa Universidade Federal de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0001-6793-0956
  • Normandes Matos da Silva Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.008.0012

Palavras-chave:

Plano de recuperação de áreas degradadas, Agroecossistema, Qualidade do solo

Resumo

São poucas as pesquisas que trabalham a qualidade do solo sob o enfoque de recuperação de áreas de preservação permanente degradadas. Objetivou-se analisar os atributos físicos (densidade e umidade do solo e porosidade), químicos (pH e matéria orgânica) e biológicos (biomassa da serapilheira) em ambientes com três diferentes tipos de usos da terra (mata de galeria, unidade demonstrativa de restauração ecológica e pastagem) em duas profundidades do solo (0-10 e 10,1 a 20cm). O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas em blocos casualizados, com cinco repetições, num esquema fatorial 3x2, com 30 parcelas. A análise estatística se deu por análise de variância, teste de F e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Avaliou-se que é necessário um incremento, em média, de 2,1% no teor de matéria orgânica e de 27,2% na produção de serapilheira, para que o solo da unidade demonstrativa de restauração ecológica (UDRE) se assemelhe à área de mata de galeria. Os dados fornecem subsídios para dinamizar o processo de recuperação ambiental da área de estudo.

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Biografia do Autor

Dhonatan Diego Pessi, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente é mestrando em Gestão e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal de Rondonópolis na área de Tecnologias Ambientais. Trabalhou como estagiário no Laboratório de Geoprocessamento e Veículos Aéreos não Tripulados (VANT) do ICAT (Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas). É colaborador e pesquisador no Laboratório de Geotecnologia do NUPEC (Núcleo de Pesquisa do Cerrado) na UFR. Trabalha com sensoriamento remoto com imagens orbitais (satélites) e imagens aéreas (RPA), nas linhas de gestão dos recursos naturais, recuperação de áreas degradadas, e agricultura de precisão. Possui experiência na área de geotecnologias aplicada às ciências agrárias e ambientais, e em geoestatística na análise estatística e aplicação de sistemas de modelagem a partir de dados rasters provenientes de imagens de RPA (Remotely-Piloted Aircraft) no sistema R Core Team.

Aguinaldo Antonio Claudio, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Rondonópolis. Técnico de Laborátorio da Universidade Federal de Mato Grosso.

Maíra Guarlot Weis, Universidade Federal de Mato Grosso

Engenheira Agrícola e Ambiental graduada na Universidade Federal de Mato Grosso - Campus de Rondonópolis. Mestranda em Gestão e Tecnologia Ambiental na Universidade Federal de Rondonópolis - UFR. Durante a graduação foi monitora na disciplina de Geomática II, que envolve o uso de SIG's, e participou de projetos de pesquisa e extensão na área de Geotecnologias com enfoque urbano e ambiental. Possui habilidades no uso de geoprocessamento para análise espacial de dados.

Natacha Gabriela Brun dos Santos Batista

Graduada em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 2010, com mestrado acadêmico em Engenharia Agrícola, linha de pesquisa: Agroecossistemas, pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEAgri) da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis. Desenvolveu atividades no Programa Institucional de Monitoria, Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), na área de Geociências, com ênfase em Climatologia Urbana e em projeto de extensão com título: Capacitação em Geoprocessamento de funcionários municipais nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, desenvolvido pelo curso de Engenharia Agrícola e Ambiental. Atualmente ocupa cargo de docente no ensino superior, na área das Engenharias e Agronomia na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Sobral Pinto, FAIESP/UNIC e na Faculdade Anhanguera de Rondonópolis, FAR.

Domingos Sávio Barbosa, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela UFMS (2000), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2003). Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2008) com estágio no exterior na Universidade de Coimbra (Portugal). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aquática, atuando principalmente em estudos de Avaliação de Risco Ecológico integrado (solos e águas) e recuperação ambiental. Foi pesquisador CNPq SET 3A na empresa Aplysia Tecnologia Ambiental - implantação do Laboratório de Ecotoxicologia Terrestre (2009-2010). Representante da UFMT no Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Lourenço (2014-2015). Membro do Conselho municipal do Meio Ambiente de Rondonópolis (2015-2016). Representante das I.E.S. no Fórum de Combate ao Uso de Agrotóxicos (2016 - atual). Supervisor do Laboratório de Tecnologia e Gestão Ambiental UFMT - LTGA (2013 ? atual). Coordenador do Laboratório de Poluição Ambiental do NUPEC-FINEP (2016 - atual). Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia Ambiental da UFMT (2017 - atual).

Normandes Matos da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1995), Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000) e Doutor em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pela Universidade de São Paulo (2008). Sou docente do ensino superior desde 1996, tendo atuado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, no Univag Centro Universitário (MT) e na Universidade Federal do Pará. Além disso, trabalhei como analista de meio ambiente na Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (2006-2008). Atualmente sou Professor Associado da UFMT (Rondonópolis), no curso de graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental . Participo do Programa de Pós-Graduação em Gestao e Tecnologias Ambientais (Mestrado) da UFMT em Rondonópolis. Minhas áreas de pesquisa são as seguintes: Geotecnologias, Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA/DRONES) e recuperação de áreas degradadas. Bolsista em Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq (março 2012 - fev 2015 e março 2016 - fev 2019). Participo de grupo de pesquisa e extensão que possui Certificado de Tecnologia Social, concedida pela Fundação Banco do Brasil, na temática de recuperação de áreas degradadas.

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Publicado

2019-05-14

Edição

v. 9 n. 8 (2018): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Out, Nov 2018

Seção

Engenharia Ambiental

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