Utilização de sensores ambientais portáteis no monitoramento do funcionamento das termelétricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.006.0016

Palavras-chave:

Atmospheric pollutants, Air quality, Carbon dioxide, Atmospheric pressure, Decibels

Resumo

As usinas termelétricas podem causar impactos ambientais diretos no que diz respeito às emissões de gases atmosféricos causados ??pela combustão para operação, sendo os principais agentes: hidrocarbonetos não queimados, óxidos de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis e material particulado. Assim, esta pesquisa teve como objetivo medir e comparar os níveis instantâneos dos compostos químicos CO2, CO, SO2, ruído, temperatura do ar, umidade relativa, temperatura do ponto de orvalho, velocidade do vento e luminescência em duas áreas periurbanas do entorno de uma termelétrica. planta no interior da Paraíba, Brasil. Para este fim, os dados foram coletados usando sensores ambientais (uma câmera Garmin Gpsmap 62sc GPS 5mp; uma câmera digital semi-profissional Canon powershot SX60HS LCD 3.0 de 16.1MP, zoom óptico 65x; um medidor ITMCO2-600 para medir CO2 e CO; um ITMP -600 medidor multifuncional para medição de AVG / MAX / MIN / DIF, medição de temperatura, medição de umidade, medição de nível de som, medição de luminescência e medição de velocidade do vento; e um detector de gás GasAlert Extreme SO2 para medir as concentrações de enxofre no ambiente), a partir de outubro 2015 a março de 2017, durante o dia, das 7h00 às 9h00, com frequência semanal, sendo coletadas medidas de amostragem instantânea nos pontos de coleta, próximo à termelétrica (Área 1) e próximo à rodovia BR / 104 ( Área 2). Os resultados mostraram que os registros pelos sensores ambientais não foram significativos entre as áreas pesquisadas quanto aos valores de CO, CO2, SO2, temperatura do ar, umidade relativa, temperatura do ponto de orvalho e luminescência. Em relação à velocidade do vento, as duas áreas apresentaram pouca variação. Os níveis de ruído na Área 1, por outro lado, durante a operação da termelétrica em sua plenitude, houve aumento acima do permitido pela legislação brasileira vigente, causando danos à saúde dos moradores de seu entorno. , além de prejudicar a fauna do entorno. ao redor, principalmente, das aves que são afugentadas pelo barulho e, conseqüentemente, reduzindo a diversidade da avifauna no entorno da Termelétrica. Assim, a utilização de sensores ambientais para monitorar a qualidade do ar desta área é muito importante, servindo assim como um suporte comparativo para estudos futuros, bem como estabelecer a gênese para um banco de dados ambiental nesta região metropolitana de Campina Grande/PB, Brasil.

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Biografia do Autor

Joaci dos Santos Cerqueira, Universidade Federal de Campina Grande

Possuo GRADUAÇÃO em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (2010); ESPECIALIZAÇÃO em Desenvolvimento e Meio Ambiente (2012); em Docência do Ensino Superior (2014), e em Gestão Hospitalar e Saúde (2014). MESTRADO em Recursos Naturais (2014), e DOUTORADO em Recursos Naturais (2018). Atuo nas Áreas de Gestão Ambiental; Impacto Ambiental; Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Práticas de Sustentabilidade, principalmente nos seguintes Temas: Impacto Ambiental; Gestão Ambiental; Inventário Florístico; Manejo de Fauna e Flora; Recursos Naturais. Direito Ambiental; Práticas de Sustentabilidade; Metodologia Científica; e também é habilitado em Softwares de Simulação de Poluição no Meio Ambiente (AERMOD VIEW e CALPUFF VIEW).

Helder Neves de Albuquerque, Universidade Federal de Campina Grande

Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba; Especialista em Docência do Ensino Superior; Especialista em Gestão Hospitalar e Saúde; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba; Doutor em Ciências da Educação pela UNIMARCOS. Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da UFCG. Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Desenvolvimento e Meio Ambiente do IFPB - Campus Monteiro. Consultor da Editora Mentes Abertas. Editor Chefe da Open Minds International Journal. Conselheiro Efetivo do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05). Perito Ambiental da Justiça Federal da Paraíba. Tenho Experiência como Professor no Ensino de Ciências e Biologia; Prática Pedagógica em Ciências Biológicas e no Ensino de Metodologia Científica. Como Biólogo tenho experiência em Animais Peçonhentos, Epidemiologia, Educação Ambiental. Impactos Ambientais. Consultoria Ambiental. Manejo de Fauna e Flora. Desenvolvimento e Meio Ambiente. Recursos Naturais. 

Mário Luiz Farias Cavalcanti, Universidade Federal da Paraíba

Biólogo graduado em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (2002), mestre e doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande. Conselheiro Efetivo e Membro da Diretoria do Conselho Regional de Biologia - 5ª Região (CRBio-05). Professor e pesquisador do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus II. 

Francisco de Assis Salviano de Sousa, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Bacharelado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1984), mestrado em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (1991) (nível 7) e doutorado em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1996) (nível 7). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Hidrologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Hidrometeorologia, modelagem hidrológica, climatologia física e estatística do Nordeste.

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Publicado

2020-07-06

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