Dendrômetro Criterion como método não destrutivo para estimativas dendrométricas de espécies nativas na Amazônia Ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.006.0006

Palavras-chave:

Mensuração florestal, Árvores em pé, Árvores abatidas, Diâmetro das árvores, Determinação do volume de árvores

Resumo

O uso dos métodos não destrutivos para mensuração em ambientes nativos ainda são um desafio dada a ecologia de florestas naturais. Nesse sentido, o presente estudo objetivou verificar a exatidão do dendrômetro óptico Criterion RD1000® nas estimativas diamétricas e volumétricas de espécies nativas em área de concessão florestal, na Amazônia Ocidental. Foram mensuradas 41 árvores na UMF (Unidade de Manejo Florestal) III, Flona (Floresta Nacional) do Jamari, Rondônia, pelos métodos não destrutivos aproximados (árvore em pé), com uso de dendrômetros óptico Criterion RD1000® (medida indireta), e destrutivo aproximado (árvore abatida) usando-se uma suta diamétrica (medida direta). Realizou-se a medição de diâmetros ao longo do fuste comercial a cada dois metros a partir de 1,30 m do solo (DAP) por Smalian, calculando-se o volume por classes de altura e para todo fuste comercial. As variáveis foram comparadas por teste de médias, gráficos de resíduos e análise de viés, média das diferenças absolutas e desvio padrão das diferenças. Obteve-se para diâmetros diferenças estatísticas nas alturas >13,30 m e para todo o fuste comercial. Para volumes de classes comerciais, não houve diferença entre as abordagens de determinação do volume das árvores, no entanto, houve uma tendência a superestimar. Portanto, a abordagem não destrutiva, utilizando o Criterion RD1000®, é apresentada como uma alternativa para a determinação do volume da árvore, no entanto, as tendências observadas, especialmente em alturas maiores, refletem as limitações da visualização do tronco e da operação do dispositivo.

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Biografia do Autor

Scheila Cristina Biazatti, Universidade Federal de Rondônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Rondônia (2016) e mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (2019).

Rômulo Môra, Universidade Federal de Mato Grosso

Engenheiro Florestal e Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo e Doutor em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal de Mato. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Estatística e Experimentação Florestal, Funções de Afilamento, Dendrometria, Inventário Florestal e Manejo de Florestas Equiâneas e Inequiâneas. 

Marta Silvana Volpato Sccoti, Universidade Federal de Rondônia

Possui graduação em Engenharia Florestal, especialização em Educação Ambiental, mestrado e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente é professora Adjunto IV do curso de graduação em Engenharia Florestal e professora do Programa de Pós-Graduação mestrado em Ciências Ambientais e do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA). 

João Fideles de Brito Júnior, Universidade Federal de Rondônia

Técnico Agropecuária pela Escola Família Agrícola Chico Mendes (2009 - 2011). Licenciado em Ciências Biológicas, pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci (2012 - 2015). Mestrando em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Rondônia (2017 - 2019). Assessor de projetos na Empresa Acadêmica Floresta Júnior Assessoria Rural e Ambiental (2014 - 2016). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Rondônia. Trabalho com recursos florestais, manejo florestal, identificação botânica e ecologia florestal.

Nayara dos Santos Queiroz, Universidade Federal de Rondônia

Graduada Engenheira Florestal pela Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura.
Graduada Técnica Florestal pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Ji-paraná. Pós Graduanda em Contabilidade Rural e Agronegócio e Gestão e Educação Ambiental. 

Rafaella de Angeli Curto, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui graduação em Engenharia Florestal (2008) e mestrado em Ciências Florestais (2011) pela Universidade Federal do Espírito Santo, e doutorado em Engenharia Florestal (2015) pela Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: Mensuração e Manejo Florestal, Modelagem de Crescimento e Produção de Florestas, Dendrocronologia e Conservação Florestal.

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Publicado

2020-07-06

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