Efeitos de rizobactérias na promoção de crescimento e controle de fitopatógenos em sementes de paricá

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0049

Palavras-chave:

Schizolobium amazonicum, Espécies amazônicas, Espécies nativas, Silvicultura

Resumo

O paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) é considerado uma espécie de grande potencial para produção madeireira, pelo seu rápido crescimento, excelente adaptabilidade e pela qualidade da madeira.  Porém, pouco se conhece a respeito do seu desenvolvimento utilizando rizobactérias na fase de mudas oriundas de sementes. Diante disso, objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de patógenos em sementes de paricá e a promoção de crescimento induzidas por rizobactérias. Deste modo, utilizou-se dois isolados de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas, Pseudomonas sp. e Burkholderia sp..O experimento foi conduzido no Laboratório de Microbiologia e Saúde e em casa de vegetação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos testados foram: sementes não microbiolizada (T1); sementes microbiolizadas com Pseudomonas sp. (T2); sementes microbiolizadas com Burkholderia sp. (T3); sementes microbiolizadas com Pseudomonas sp. e Burkholderia sp. (T4). Para o teste de sanidade de sementes foram usadas 400 sementes para análise de fitopatógenos, enquanto que para o teste in vitro foram usadas 200 sementes submetidas a microbiolização com as rizobactérias. Em casa de vegetação foram utilizadas 200 sementes, e as amostras foram analisadas quanto a germinação com 10, 20 e 30 dias, altura de plantas, comprimento radicular, diâmetro basal, biomassa fresca da parte aérea e da raiz  e biomassa seca da parte aérea e da raiz com 30 dias. Foram identificadas as espécies fúngicas: Penicillium sp., Aspergillus flavus, A. glaucus, A. niger, e Trichoderma sp. O tratamento T4 apresentou eficiência na redução total da incidência fúngica nas sementes de paricá. Foram constatadas correlações positivas entre o parâmetro controle de fitopatógenos em sementes de paricá e uso de rizobactérias, conquanto em casa de vegetação a inoculação de rizobactérias não promoveu significativamente o crescimento das plântulas.

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Biografia do Autor

Leanne Teles Pereira, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Imperatrizense (MA). Mestranda em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal do Tocantins. Engenheira Florestal pela Universidade Estadual da Região Tocantina (2019) e Bióloga pela Universidade Estadual do Maranhão (2012) Pós graduada em Licenciamento Ambiental (2014) e Ciências Ambientais (2012). Atuou como professora em Escola Técnica no Curso de Meio Ambiente. Possui experiência na área de Parasitologia Intestinais, Microbiologia dos Solos, Educação Ambiental, Assistência Técnica em Extensão Rural e Licenciamento Ambiental. Atualmente atua como Analista Ambiental na Área de Licenciamento Ambiental nos Estado do MA, PA, PI e TO. 
E-mail: leanne.teles@hotmail.com.

Kele Sousa Pires Andrade, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR (2011). Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade no Centro Universitário Internacional - UNINTER (2014). Mestrado em Biodiversidade e Conservação pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2017). Atuando principalmente nos seguintes temas: Ecologia de Crustacea Decapoda (ênfase Macrobrachium e Brachyura) estuarino e de água doce, Resíduos Sólidos e Educação Ambiental.

Sheila Elke Araújo Nunes, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Graduada em Farmácia-Bioquímica pelo Centro de Ensino Superior do Pará - CESUPA (1996). Doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública (UFG)- Área de concentração Epidemiologia. Mestrado em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Farmacêutica (PUC-GO em 2010). Especialista em: Citopatologia Clínica (2002), Metodologia da Educação Superior (2003) e Gestão em Serviços de Saúde (UFMA/EAD ). Atualmente é professora Adjunta III e Pró-reitora de Planejamento e Administração da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Desenvolve pesquisas na área Epidemiológica , Avaliação de Tecnologias de Saúde e Avaliação Econômica em Saúde. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa Ciências da Saúde.

Márcia Guelma Santos Belfort, Unidade Ensino do Sul do Maranhão

Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialização em Análises Clínicas com ênfase em Microbiologia Clínica pelo Centro de Ensino Superior do Pará (CESUPA). Mestrado em Patologia das Doenças Tropicais Pelo Núcleo de Medicina Tropical - UFPA. Experiência em Ensino Superior a mais de dez(10) anos , ministrando disciplinas nos Cursos de Farmácia, Enfermagem , Odontologia , Fisioterapia e Nutrição, em cursos de Pós-graduação multidisciplinares. Professora da Unidade Ensino do Sul do Maranhão (UNISULMA) - Imperatriz/ MA ..Participa como pesquisadora do grupo de Pesquisa Química Analítica, Química Ambiental e Físico-Química - UEMA -CNPQ.

Fabiana dos Santos Oliveira, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Possui graduação em Ciências Biológicas (UFMA 2007). Mestrado (2010) em Biodiversidade e Conservação (UFMA). Doutorado (2016) em Biodiversidade e Biotecnologia (UFMA) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Atua nas linhas de pesquisa em conhecimento da Biodiversidade na área de ecologia, Biologia da polinização, estrutura de comunidades apícolas, florística, botânica, zoologia com ênfase em entomologia, comunidade de abelhas silvestres e nativas, meliponicultura, palinologia e plantas produtoras de óleos florais. Desenvolveu atividade de pesquisa com bioprospecção de plantas, fitoquímica, fracionamento biomonitorado, separação cromatográfica e Cromatografica Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas (CG/EM). Atualmente elabora e vice-coordena projetos sobre manejo de recursos naturais voltados para a conservação e sustentabilidade em comunidades extrativistas. Atuou como professora substituta (2016-2018) ministrando disciplinas como: Zoologia de vertebrados, Anatomia comparada de vertebrados, Ecotoxicologia aquática, Ecologia, Ecologia aquática, Limnologia, Gestão de recursos hídricos no curso de Ciências Biológicas da UEMASUL. Atualmente é Chefe da Divisão de Capacitação de Docentes (CPD-PROPGI) e Membro do Comitê Institucional de Pesquisa da na Universidade Estadual da Região Tocantina doMaranhão (UEMASUL).

Ivaneide de Oliveira Nascimento, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (1995), graduação em Formação de Docentes Habilitação Zootecnia Biologia pelo Instituto Federal do Maranhão (2001), mestrado em Agroecologia pela Universidade Estadual do Maranhão (2009) e doutorado em Agroecologia pela Universidade Estadual do Maranhão (2017). Foi professora na Universidade Estadual do Maranhão, no período de 1995 a 2016.Atualmente é professora Adjunto II da Universidade Estadual da Região Tocantina do MA. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: sementes, extratos vegetais, princípios ativos e ácido húmico, fúlvico. E na área de Microbiologia, Fitopatologia e Solos, com ênfase no controle alternativo de doenças e manejo ecológico do solo.

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Publicado

2020-06-05

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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