Efeito da granulometria do resíduo sólido urbano na composição do biogás proveniente de biorreatores anaeróbicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0032

Palavras-chave:

Degradação Anaeróbia, Biorreator, Granulometria, Biogás

Resumo

A urbanização crescente traz um aumento considerável da produção de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo necessária a criação de alternativas que minimizem os impactos do descarte desse material no ambiente. A disposição dos RSU em aterros sanitários representa uma das destinações ambientalmente adequadas no contexto brasileiro. Nestes locais a degradação dos resíduos ocorre por meio de um processo anaeróbio que origina uma mistura gasosa denominada biogás, o qual é composto, basicamente, por metano, dióxido de carbono e outros gases em menores concentrações. Estudos realizados em biorreatores têm por objetivo o conhecimento das condições de degradação da matéria orgânica e dos fatores que favorecem ou prejudicam este processo. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a influência da granulometria do RSU na composição do biogás proveniente de três biorreatores anaeróbios com resíduos diferentes granulometrias (entre 4 e 8 mm) instalados no município de Itanhandu-MG. Para isso foi realizado o monitoramento da composição do biogás proveniente destes biorreatores. Além disso, realizou-se a caracterização físico-química do resíduo utilizado no experimento. Os resíduos utilizados no enchimento dos biorreatores eram detentores de grande carga orgânica e ao fim do experimento demonstraram que houve degradação do material depositado. De maneira geral, a redução da granulometria mostrou-se um parâmetro favorável, para as condições do estudo no aumento do percentual de metano.

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Biografia do Autor

Ana Cristina de Oliveira Santos Pereira, Universidade Federal de Itajubá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alfenas (2012) e mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (2017).

Bárbara Bárbara Karoline Flauzino, Universidade Federal de Itajubá

Possui graduação em Engenharia Ambiental (2008) pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2012) também pela UNIFEI, desenvolvendo pesquisas na área de Conservação dos Solos. Desde 2008 é Engenheira Ambiental na iX Estudos e Projetos atuando em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e na área de serviços ambientais, com ênfase em Avaliação Ambiental Integrada, Licenciamento Ambiental, Estudos Socioeconômicos, Abatimento de Pegada Hídrica, Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas.

Afonso Henriques Moreira Santos, Universidade Federal de Itajubá

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (1978), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (1981), doutorado em Engenharia Elétrica (Planejamento de Sistemas Energéticos) pela Universidade Estadual de Campinas (1987), pós-doutorado pelo Centro International de la Recherche sur l' Environnement et le Développement-CIRED, da Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales-EHESS, Paris, França (1990-91) e Livre Docência pela Universidade de São Paulo (2013). Professor titular aposentado da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), atua principalmente nos seguintes temas: eficiência energética, cogeracão, energia renovável, notadamente pequenas centrais hidrelétricas, planejamento energético (política, planejamento e regulação), recursos naturais, com destaque para recursos hídricos (planejamento e outorga). 

Reinaldo Corrêa Cardoso Júnior, Centro Universitário de Itajubá

Cursando Ciências Biológicas, no Centro Universitário de Itajubá (UNIVERSITAS) Itajubá/MG. Atualmente trabalhando na IX Consultoria e Representações LTDA.

Eruin Martuscelli Ribeiro, Universidade Federal de Itajubá

Doutorando em Engenharia Elétrica, Mestre em Engenharia de Energia, Graduado em Administração Análise de Sistemas, Pós Graduado (lato sensu) Engenharia de Produção (Qualidade e Produtividade) e Mercadologia Aplicada. Atualmente desenvolvendo estudos e análise de viabilidade técnica e econômica na área de geração de energia elétrica e biogás a partir de resíduos sólidos urbanos, estações de tratamento de efluente, agronegócio. Elaboração de cálculos teóricos em produção de biogás, biometano, potência útil e energia disponível, redução de emissões, simulação de Monte Carlo e análises de sensibilidade econômica. Possui experiência em produtos e serviços de Telecom, TIC, sistemas de energia aplicados a Telecom e TIC, cálculos de partes e peças, consumo e dissipação, especificação de retificadores e bancos de baterias, gerenciamento de projetos e produtos, sistemas da qualidade.

Geraldo Lucio Tiago Filho, Universidade Federal de Itajubá

Prof. Dr. Geraldo Lúcio Tiago Filho: Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (1979), Mestrado em Engenharia Mecânica, na Área de Máquinas de Fluxo, pela Universidade Federal de Itajubá (1987) e Doutorado em Engenharia Civil, na área de Hidráulica, pela Universidade de São Paulo (1994). Especialização em Estudos e Projetos de PCH-Eletrobrás-Unifei, 1985- Especialização em Planejamento e Economia em Energia e Meio Ambiente- Fundação Bariloche, Universidade de Comaue- Argentina(1997), Foi Professor Titular da Universidade Federal de Itajubá, Diretor do Instituto de Recursos Naturais - IRN (2004-2008) e (2012) e Secretário Executivo do Centro Nacional de Referências em PCH (1997). Editor da revista PCH Notícias&SHP News. Membro do Comitê Científico do International Association Hydraulic Research- Hydraulic Machine and System. Membro do Internacional Energy Agency - Anexe II Small Hydro. Tem experiência na área de Recursos Hídricos, Geração e Planejamento de energia, atuando principalmente nos seguintes temas: Recursos Hídricos, hidráulica, Transitórios Hidraulicos, Centrais Hidrelétricas, Pequena, Mini e Microcentrais Hidrelétricas, Turbinas hidráulicas e Hidromecânicos. Membro do Instituto Nacional de Ciência Tecnologia de Energias Oceânicas e Fluviais-INEOF

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Publicado

2020-02-27

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente