Técnicas estatísticas para análise da qualidade da água em áreas irrigadas no baixo Rio São Francisco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0021

Palavras-chave:

Monitoramento Ambiental, Parâmetros Físico-Químico, Análise Multivariada

Resumo

Conhecer os impactos da agricultura irrigada na qualidade da água é muito importante quando se busca construir estratégias de gestão para revitalizar mananciais. O objetivo do estudo foi realizar o monitoramento físico-químico e analisar os possíveis impactos da agricultura irrigada na qualidade da água no baixo rio São Francisco, nos municípios Canindé do São Francisco (semiárido) e Neópolis (semiúmido) no de período de 03/2013 a 12/2014. Foram monitorados mensalmente vinte e dois parâmetros físico-químicos em quatros mananciais: rio da Onça, rio Betume, drenagem Betume e rio São Francisco. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se técnicas estáticas multivariadas para determinar suas inter-relações, como também, simplificar sua interpretação. Os parâmetros da qualidade da água estão relacionados principalmente com o conteúdo mineral, nutricional, matéria orgânica e grau de poluição. Dentre as regiões estudadas, o perímetro irrigado Califórnia apresentou um maior grau de eutrofização explicado principalmente pelos elevados valores de oxigênio dissolvido (OD), fósforo, nitrogênio e demanda bioquímica de oxigênio (DBO). O uso de técnicas estatísticos para analisar os resultados dos parâmetros físico-químicos, pode evidenciar os diversos problemas existentes nos perímetros irrigados no baixo rio São Francisco quanto ao manejo agrícola e a qualidade da água dos mananciais.

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Biografia do Autor

Fábio Brandão Britto, Instituto Federal de Sergipe

Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba (1993) especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho(1999) e mestrado em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Sergipe (2011), Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Atualmente é professor titular do Instituto Federal de Sergipe. Participação atuante no Grupo de pesquisa SMS do IFS e Grupo Acqua da UFS. Dentre as áreas de atuação:mecânica, agroecossistema, sustentabilidade, segurança do trabalho.

Anderson Nascimento do Vasco, Instituto Federal de Sergipe

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Sergipe (2009), mestrado em Agronomia (Agroecossistemas) pela Universidade Federal de Sergipe (2011). Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente - Prodema. Tem experiência na área de Recursos hídricos, Topografia, Irrigação e agroecologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Recursos Hídricos e ambientais com ênfase para qualidade da água, análise quali-quantitativa de sistemas de recursos hídricos e modelagem ambiental.

Gilsia Fabiane Oliveira Morais, Instituto Federal de Sergipe

Possui mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal da Paraíba (2016). Especialista em Odontologia do Trabalho. Professora do Instituto Federal de Sergipe. 

Antenor de Oliveira Aguiar Netto, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1989), Mestre em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista (1993) e Doutor em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista (1997). Pós-doutor em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010) e pelo Instituto de Agricultura Sustentável na Espanha (2016). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atuou como coordenador do curso de Engenharia Agronômica entre o ano de 1997 e 1999. Foi coordenador de pesquisa da UFS no período de 1999 a 2004 e dirigiu o Mestrado em Recursos Hídricos da UFS, entre 2012 e 2014. Trabalha na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de irrigação, irrigação por aspersão e evapotranspiração. No campo multidisciplinar pesquisa, também, na área de Recursos hídricos: modelagem ambiental.

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Publicado

2020-02-27

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